“O aprendizado na pandemia foi muito grande, porque passamos a usar instrumentos que não existiam”, pontuou Campos Neto. Segundo ele, uma das consequências também foi a antecipação de projetos na área de tecnologia, como o do PIX – o sistema de pagamentos instantâneos, que estreia para o grande público em 16 de novembro. “Com a pandemia, decidimos acelerar ainda mais o PIX. Entendemos que a recuperação da crise se daria pela tecnologia”, afirmou.
Campos Neto afirmou ainda que o lançamento do PIX não tem nenhuma relação com eventual retorno da CPMF – imposto que incide sobre transações financeiras e que eventualmente é citado como alternativa pelo governo de Jair Bolsonaro. “A CPMF, se existir, vai incidir sobre todas as transações, e não somente o PIX”, disse. Campos Neto participou nesta noite de entrevista ao canal virtual “Me Poupe!”.
Inflação
Para Campos Neto, existe a percepção atualmente de que inflação de curto prazo está subindo. De acordo com ele, porém, o movimento é temporário. “A meta do BC é de estabilidade de preços. A inflação é a meta principal”, lembrou.
Pix
Roberto Campos afirmou que “ainda é cedo” para saber se o lançamento do PIX – o sistema brasileiro de pagamentos instantâneos – representará o fim do mercado de maquininhas de cartão. “O mercado de pagamentos é enorme. É cedo para falar”, afirmou.
Campos Neto afirmou que a preocupação do BC é que haja mais competição no mercado.
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