“Não vemos credibilidade nas pessoas para uma transição suave”, afirmou Campos Neto durante participação em evento do fundo comunitário Keren Hayesod, principal organização mundial de arrecadação de recursos a Israel.
Ao falar sobre a polarização das eleições no país vizinho, ele considerou que os candidatos lançaram projetos que exploram o sentimento dos argentinos, e no caso de Milei, a sensação de que o peso não tem mais valor por culpa do banco central, em razão da emissão excessiva de moeda, e dos políticos.
“Foi feita uma associação de que moeda sem valor é um trabalho sem valor”, disse o presidente do BC, acrescentando que a dolarização é “questão de preço”.
“Em algum momento, você vai ter um preço tão barato que leva a uma entrada de recursos. A questão é qual é o preço para que os argentinos que têm dinheiro fora digam que a Argentina está muito barata. No final, sempre é uma relação entre risco e retorno”, comentou.
Na avaliação de Campos Neto, Milei tenta vender a ideia de que a dolarização, junto com o fechamento do banco central, vai ser suficiente para acabar com o problema sem gerar grande impacto negativo na economia.
Lembrando que a Argentina está entre os maiores parceiros comerciais do Brasil, embora com menor peso no comércio em relação a quatro anos atrás, ele pontuou que é importante acompanhar o que vai acontecer com a economia argentina.
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