🌎 INTERNACIONAL: Bolsas europeias têm maior queda desde julho; dólar sobe

Bolsas europeias caem após uma notícia sobre questões bancárias e sinais de que Londres está caminhando para um segundo isolamento. S&P futuro recua mais de 1,5% com receios sobre o coronavírus, com mortes nos EUA perto de 200.000. As companhias aéreas e as agências de viagens lideraram as perdas no índice Europe Stoxx 600 mais cedo; ações de bancos europeus caíram após uma notícia do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos sobre lapsos em relatórios de atividades bancárias suspeitas. Com os casos de vírus aumentando em toda a Europa, há especulações crescentes de que as autoridades serão forçadas a aplicar restrições mais duras e colocar em risco de retomada econômica. Petróleo WTI cai após quatro altas com Líbria sinalizando retomada de algumas exportações; minério de ferro recua e metais têm desempenho misto em Londres.

🔰 ECONOMIA/PODER: Redução do auxílio e desemprego terão impacto na atividade econômica

Clima Político da Semana: O senador Márcio Bittar (MDB-AC), relator do Orçamento, pode apresentar proposta para a criação de um programa social em substituição ao auxílio emergencial. No sábado (26) começa a propaganda eleitoral com vistas às eleições municipais de novembro. André Beltrão pode tomar posse como presidente do Banco do Brasil. Na sexta, Bolsonaro será submetido a uma cirurgia para retirada de cálculo na bexiga. (Arko Advice)

Membros do governo debateram no fim de semana com o senador Márcio Bittar (MDB-AC) o Pacto Federativo. A proposta corta gastos obrigatórios e abre caminho para novas despesas a partir de 2021 Os cálculos atualizados apontam para um potencial de economia acima de R$ 30 bilhões no próximo ano, enquanto uma versão mais enxuta pouparia quase R$ 20 bilhões. Os números, porém, ainda dependem do modelo final a ser aprovado pelo presidente Jair Bolsonaro. Nas discussões, está sob análise a viabilidade de o espaço proporcionado pelo corte de despesas ser ocupado por um novo programa social, apesar do recado do presidente na semana passada de que não se fala mais em Renda Brasil. (Folha)

Em meio a inúmeros pleitos do debate sobre os impactos da reforma tributária nos diversos setores e entes federados, há especialistas que são contra todas as propostas colocadas na mesa até agora. O Valor ouviu sete integrantes de um grupo de professores e pesquisadores que vem discutindo o assunto. O grupo, coordenado pelo professor Fernando Rezende, da FGV, identifica equívocos nos rumos apontados pelos principais projetos em negociação. Foram alvos de discussão a PEC 45, que tramita na Câmara dos Deputados, a PEC 110, no Senado, e também o PL enviado pelo governo com a proposta de criação de uma Contribuição Social sobre Bens e Serviços (CBS), unificando PIS e Cofins. (Valor)

O ambiente de incerteza que ronda as empresas, especialmente em relação a como será solucionado o grande déficit fiscal do país, inibe a volta do investimento produtivo e a recuperação sustentável da economia, na avaliação do economista José Roberto Mendonça de Barros. “Enquanto o investimento não entrar em cena para valer, não tem sustentabilidade”. Para ele, a recuperação é mais perceptível na indústria, tanto que existe dificuldade de entrega de alguns produtos. “Entretanto, o setor de serviços, que é a maior parte do PIB, vai mais lentamente. Por isso, não é uma recuperação em V. É uma retomada lenta e muito desigual entre setores”. (Estadão)

O corte pela metade do auxílio emergencial para R$ 300 e a alta do desemprego terão impacto direto na atividade econômica. Para especialistas, o benefício conseguiu segurar uma queda maior do PIB, mas a volta do crescimento sustentado depende do retorno dos investimentos, que esbarra na grande incerteza existente entre os potenciais investidores sobre como será equacionada a política fiscal do governo. A preocupação atinge 67,2 milhões de brasileiros – trabalhadores informais, desempregados e beneficiários do Bolsa Família – que receberam até agosto R$ 600 por mês. O corte pela metade do benefício deve ter impacto no bolso da população e na economia. (Estadão)

🏢 EMPRESAS: Futuro presidente do Banco do Brasil, André Brandão, deve ser empossado no cargo na próxima terça-feira

🏦 BANCO DO BRASIL (BBAS3): O futuro presidente do Banco do Brasil, André Brandão, deve ser empossado no cargo na próxima terça-feira, dia 22, apurou o Broadcast. Não será realizado um evento como o feito na época do demissionário Rubem Novaes, que assumiu o comando da instituição no início do governo Bolsonaro. Por conta da pandemia e do estilo discreto de Brandão, ele deve apenas cumprimentar o presidente Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto, em Brasília, em um ato simbólico que deve marcar o início de sua gestão. O decreto que oficializará Brandão na presidência do BB está previsto para ser publicado entre amanhã, dia 21, e terça-feira, dia 22. A data da posse ainda depende de confirmação por parte do Palácio do Planalto. Mas é provável que seja na terça-feira mesmo.

📚 SER EDUCACIONAL (SEER3): A Ser Educacional anunciou nesta sexta-feira a aquisição, por meio de sua subsidiária Centro Nacional de Ensino Superior (Cenesup), de 100% do Colégio Cultural Módulo, mantenedor da Faculdade de Juazeiro do Norte. Em comunicado enviado ao mercado, a empresa informa que o custo total da transação é de R$ 24 milhões, sendo R$ 12 milhões pagos em duas parcelas mensais, além de mais R$ 12 milhões em cinco parcelas anuais, corrigidas pelo IPCA. Em 2019, a instituição de ensino de Juazeiro do Norte, no Ceará, registrou receita líquida de cerca de R$ 20 milhões e Ebitda ajustado de R$ 4,3 milhões. Até o final do ano passado, a faculdade contava com 2,1 mil alunos de graduação, distribuídos nos cursos de Arquitetura e Urbanismo, Ciências Contábeis, Direito, Enfermagem, Farmácia, Gastronomia, Nutrição, Medicina Veterinária, Segurança no Trabalho e Sistemas de Informação. A aquisição, acrescenta o comunicado, segue linha com a estratégia da empresa de buscar ser relevante nessas regiões e de fortalecer sua presença no Nordeste.

📄 SUZANO (SUZB3): Suzano anunciou a realização de uma oferta pública secundária de até 150.217.425 ações ordinárias de titularidade do BNDES Participações (BNDESPar). Em fato relevante, a empresa informa que espera ter a oferta precificada em 1° de outubro. Pelo valor de fechamento da ação hoje (R$ 50,05), a operação pode movimentar até R$ 7,518 bilhões. No início do mês, a Coluna do Broadcast antecipou que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) bateu o martelo e caminha para fazer uma oferta subsequente de ações (“follow on”) para vender suas ações na fabricante de celulose.

👕 VESTUÁRIO (ICON): O presidente do Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem do Estado de São Paulo (Sinditêxtil-SP), Luiz Pacheco, diz que a falta de insumos que o setor vive é passageira, mas que a alta do dólar terá de ser absorvida pela cadeia produtiva, pois não deve mudar tão cedo. “O setor vai ter de acomodar a alta do dólar. Não há espaço para subir preço”, explica Pacheco O Broadcast noticiou ontem que o setor de vestuário não tem conseguido operar por falta de matéria-prima. A falta de insumos da indústria atrasa a retomada. “Tivemos uma reunião com vários elos da cadeia. Está faltando de tudo. Produtos químicos, embalagens plásticas, papelão”, afirma o presidente do Sinditêxtil-SP. A escassez vem do tempo que a indústria ficou parada – cerca de 100 dias – e da retomada do consumo acelerada pelo auxílio emergencial. No entanto, a alta do dólar tem um papel importante na dificuldade de produzir os tecidos. Os insumos para vários elos dessa cadeia produtiva são importados e cotados na moeda americana. Assim, passado o tempo de ajuste dos estoques da indústria, o setor terá de lidar com custos mais altos.

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