Os primeiros dados econômicos de 2024 mostram que, além da recuperação da produção agrícola, principalmente no cultivo de soja e milho, o Rio Grande do Sul está sendo beneficiado pelos desempenhos positivos das atividades de indústria, comércio e serviços. A indústria de transformação, principal segmento industrial do Estado, teve crescimento de 6,2% no primeiro bimestre do ano em relação ao mesmo período de 2023.O comércio varejista registrou expansão de 6,1% em seus números. E o setor de serviços, o mais relevante na formação do Produto Interno Bruto (PIB), teve aumento de 3,4% em igual intervalo de tempo. Esses dados sustentam a projeção de alta na atividade econômica para o ano.Os contextos econômicos e as perspectivas registrados no Rio Grande do Sul, no País e no mundo no terceiro trimestre de 2023 estão no Boletim de Conjuntura, documento produzido pelo Departamento de Economia e Estatística da Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (DEE/SPGG).Após um ano no qual a estiagem ainda afetou as lavouras, a recuperação da produção de soja e milho (principais culturas agrícolas do Estado) deve sustentar o movimento e impulsionar as chamadas atividades associadas – como as indústrias ligadas ao setor agropecuário, além dos serviços de transportes e armazenagem.Conforme os prognósticos do ano, a produção de milho deve crescer 49,4%, e a de soja, 69% no Rio Grande do Sul. “Ao se confirmar essa previsão, o nível da produção agrícola do Estado deverá recuperar-se plenamente das perdas ocorridas nas duas estiagens seguidas, em 2022 e 2023”, aponta o pesquisador do DEE Martinho Lazzari.Na indústria, a perspectiva para 2024 é a de um cenário desafiador. A indústria de transformação, principal do Estado, deve registrar recuperação por conta da baixa base de comparação de 2023, com destaque para as atividades ligadas à produção agrícola. A demanda externa pode gerar pressão negativa no Rio Grande do Sul, em especial por conta das incertezas sobre a economia da Argentina, principal parceiro comercial do Estado na América do Sul.Em relação ao comércio e aos serviços, o ganho de renda proporcionado pela produção agrícola e pelo bom momento do mercado de trabalho devem impactar de forma positiva os segmentos. Brasil e mundo – O terceiro trimestre de 2023 registrou movimentos distintos entre as principais economias do planeta. Enquanto China (+1,3%) e Estados Unidos (+1,2%) tiveram avanço, a Área do Euro apresentou variação de -0,1% no mesmo período. De forma geral, o ano foi marcado pelo processo lento de recuperação, em um contexto ainda afetado pelos efeitos de longo prazo da pandemia da Covid-19, do conflito na Ucrânia e do aumento das tensões geopolíticas que refletem na economia.No Brasil, a variação de +0,1% no PIB do terceiro trimestre de 2023 aponta para um quadro de estabilidade, após dois trimestres de crescimento mais significativo da economia. O nível do PIB nacional está em um patamar 7,2% superior ao do quarto trimestre de 2019, usado como referência por ser o último antes do impacto da pandemia. Para 2023, o boletim aponta que o crescimento do País deve fechar em 2,92%, conforme o Boletim Focus do Banco Central, e para 2024 a tendência é de expansão de 1,52%.

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