Segundo ele, a situação econômica está marcada pela invasão da Ucrânia, que vai determinar os próximos meses. Guindos lembrou que “antes, vínhamos em um crescimento intenso”, e que a zona do euro havia o recuperado nível de renda de antes da pandemia. Ainda assim, o dirigente reconheceu que a inflação já vinha sendo influenciada por gargalos de fornecimento e preços de energia.
Sobre a estabilidade financeira, Guindos afirmou que a economia russa não é tão grande, e que o sistema bancário europeu não tinha grande exposição. No entanto, reconheceu os riscos, e apontou que a alta das commodities teve impacto no mercado geral. Sobre os diferentes rendimentos dentro do bloco, com destaque para o sul da Europa, o dirigente respondeu BCE sempre observa com cuidado os mercados de dívida pública, já que possuem importante implicação para custos de financiamento. Acerca da recente desvalorização do euro e a postura da autoridade monetária, afirmou: “não temos nenhum objetivo específico para o câmbio, não há níveis mágicos”.
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