No comunicado da decisão que aumentou a Selic (a taxa básica de juros) em 1,00 ponto porcentual, de 10,75% para 11,75% ao ano, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central renovou o alerta de que as incertezas fiscais continuam elevando o risco de desancoragem das expectativas de inflação.

O colegiado voltou a destacar o bom desempenho recente das contas públicas, mas manteve a avaliação de que essas dúvidas em relação ao arcabouço fiscal seguem resultando em uma assimetria altista no balanço de riscos considerado pelo BC. “Esse risco está sendo parcialmente incorporado nas expectativas de inflação e preços de ativos utilizados nos modelos do Copom”, ponderou o comunicado.

O BC repetiu que o balanço de riscos permanece com fatores em ambas as direções. Por um lado, uma possível reversão – mesmo que parcial – nos preços das commodities em reais produziria uma inflação menor que a projetada. Por outro lado, “políticas fiscais que impliquem impulso adicional da demanda agregada ou piorem a trajetória fiscal futura” podem elevar os prêmios de risco.

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