Em razão de crescente preocupação dos investidores com relação à dinâmica do setor agrícola brasileiro, a XP Investimentos revisou suas perspectivas para o Banco do Brasil (BBAS3), que mantém uma parcela significativa de sua carteira de crédito vinculada a esse setor.

Em relatório, analistas liderados por Bernardo Guttmann e Leonardo Alencar destacam que “o banco está relativamente bem protegido, graças ao tamanho, à diversificação e à qualidade de sua carteira de agronegócios”.

Ao fim do ano passado, a instituição detinha uma carteira agrícola de mais de R$ 300 bilhões e o segmento, sozinho, representava cerca de 30% do portfólio do banco. Contudo, a plataforma considera a seleção “muito diversificada em termos de culturas, tamanho do cliente e localização geográfica”.

Historicamente, a carteira rural tem apresentado taxas de inadimplência mais baixas do que as outras agências. Na opinião dos analistas, isso decorre de:

– i) uma penetração significativa de seguros;
– ii) uma alta taxa de linhas de crédito com garantias; e
– iii) o uso de recursos de equitização, que exige uma melhor pontuação de crédito.

 

Na análise, Guttmann, Alencar e os demais analistas recordam que a instituição foi criada, entre outros objetivos, para ser o “banco da agricultura”, o que levou o banco a desenvolver uma expertise na originação de crédito para o segmento que permite ter um índice de inadimplência significativamente abaixo da média do segmento e cerca de 90% de suas operações com rating AA ou A.

Com um portfólio diversificado, tanto em termos de culturas quanto geográficos, o risco de uma piora esperada na situação de crédito dos produtores de grãos não seria relevante e pode se traduzir em uma oportunidade para o Banco do Brasil.

Na opinião da XP Investimentos, as margens têm retornado aos níveis históricos, “de modo que os agricultores devem retomar os investimentos assim que os estoques atuais forem vendidos e a perspectiva de demanda melhorar”.

A plataforma reafirmou sua visão positiva para banco e a recomendação de compra para suas ações (preço-alvo de R$ 36,50 por ação).

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