O Ministério da Economia anunciou que a balança comercial registrou superávit de US$ 10,35 bilhões em abril, com crescimento de 67,9%, e a corrente de comércio aumentou 46,8%, alcançando US$ 42,61 bilhões. Em abril/2021, comparado a igual mês do ano anterior, as exportações cresceram 50,5% e somaram US$ 26,48 bilhões. As importações cresceram 41,1% e totalizaram US$ 16,13 bilhões.
No acumulado Janeiro/Abril 2021, em comparação a igual período do ano anterior, as exportações cresceram 26,6% e somaram US$ 82,13 bilhões. As importações cresceram 14% e totalizaram US$ 63,87 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 18,26 bilhões, com crescimento de 106,4%, e a corrente de comércio registrou aumento de 20,7%, atingindo US$ 146,00 bilhões.
Exportações
Em Abril/2021, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 44,4% em Agropecuária, que somou US$ 8,23 bilhões; crescimento de 73,2% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 6,46 bilhões e, por fim, crescimento de 43,9% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 11,67 bilhões. A combinação destes resultados levou ao aumento do total das exportações.
A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Café não torrado (27,1%), Soja ( 43,1%) e Algodão em bruto (112,8%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (106,3%), Minérios de cobre e seus concentrados ( 26,2%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus ( 49,2%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (128,9%), Gorduras e óleos vegetais, ‘soft’, bruto, refinado ou fracionado (202,2%) e Produtos semi-acabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço ( 66,3%) na Indústria de Transformação.
Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos registraram diminuição nas vendas: Animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos (-58,4%), Trigo e centeio, não moídos (-99,7%) e Especiarias (-8,8%) na Agropecuária; Minérios de alumínio e seus concentrados (-17,4%) e Minérios de metais preciosos e seus concentrados (-40,6%) na Indústria Extrativa ; Papel e cartão (-17,9%), Produtos laminados planos de ferro ou aço não ligado, não folheados ou chapeados, ou revestidos (-47,9%) e Motores e máquinas não elétricos, e suas partes (exceto motores de pistão e geradores) (-67,6%) na Indústria de Transformação.
Acumulado no Ano
No acumulado Janeiro/Abril 2021, em comparação com igual período do ano anterior, os resultados por setores foram os seguintes: crescimento de 27,2% em Agropecuária, que somou US$ 18,61 bilhões; crescimento de 51,3% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 22,66 bilhões e, por fim, crescimento de 15,6% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 40,48 bilhões. A associação destes resultados levou ao aumento do total das exportações.
Esta conjuntura de crescimento nas exportações foi influenciada pelo crescimento das vendas nos seguintes produtos: Café não torrado (25,7%), Soja (25,7%) e Algodão em bruto (33,6%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (105,8%), Minérios de cobre e seus concentrados (48,1%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (11%) na Indústria Extrativa ; Açúcares e melaços (44,3%), Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (26,8%) e Produtos semi-acabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (38,6%) na Indústria de Transformação.
Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos (-49,3%), Arroz com casca, paddy ou em bruto (-35,7%) e Tabaco em bruto (-30,6%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto (-0,4%), Minérios de alumínio e seus concentrados (-7,3%) e Outros minérios e concentrados dos metais de base (-14,6%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-16,5%), Papel e cartão (-17,3%) e Motores e máquinas não elétricos, e suas partes (exceto motores de pistão e geradores) (-64,8%) na Indústria de Transformação.
Importações
Em Abril/2021, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: crescimento de 1,6% em Agropecuária, que somou US$ 0,38 bilhões; crescimento de 35,5% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 0,95 bilhões e, por fim, crescimento de 42,6% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 14,55 bilhões. A combinação destes resultados motivou ao aumento das importações.
O movimento de crescimento nas importações foi influenciado pela ampliação das compras dos seguintes produtos: Pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (187,2%), Soja ( 61,3%) e Látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (40,6%) na Agropecuária; Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado ( 21,9%), Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus ( 24,6%) e Gás natural, liquefeito ou não ( 60,0%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (101,9%), Válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (72,9%) e Partes e acessórios dos veículos automotivos (79,2%) na Indústria de Transformação.
Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Trigo e centeio, não moídos (-21,6%), Cevada, não moída (-54,2%) e Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (-19,5%) na Agropecuária; Pedra, areia e cascalho (-36,8%) na Indústria Extrativa ; Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (-8,5%), Artigos confeccionados, total ou principalmente de matérias têxteis (-71,6%) e Geradores elétricos giratórios e suas partes (-50,7%) na Indústria de Transformação.
Acumulado no Ano
No acumulado Janeiro/Abril 2021, quando comparado com o mesmo período do ano anterior, os resultados por setores foram os seguintes: crescimento de 11,9% em Agropecuária, que somou US$ 1,62 bilhões; expansão de 18,7% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 3,20 bilhões e crescimento de 12,6% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 57,73 bilhões. A combinação destes resultados levou ao aumento do total das importações.
Esta conjuntura de crescimento nas importações foi influenciada pelo crescimento das compras dos seguintes produtos: Milho não moído, exceto milho doce (95,5%), Soja (125,1%) e Látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (40%) na Agropecuária; Minérios de cobre e seus concentrados (52,4%), Outros minérios e concentrados dos metais de base (72%) e Gás natural, liquefeito ou não (89,5%) na Indústria Extrativa ; Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (24,9%), Válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (33,6%) e Partes e acessórios dos veículos automotivos (29,2%) na Indústria de Transformação.
Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Cevada, não moída (-6,5%), Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (-25,1%) e Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (-9,9%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) (-31,4%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-15,6%) na Indústria Extrativa ; Motores e máquinas não elétricos, e suas partes (exceto motores de pistão e geradores) (-29,4%), Instalações e equipamentos de engenharia civil e construtores, e suas partes (-72,6%) e Plataformas, embarcações e outras estruturas flutuantes (-62,8%) na Indústria de Transformação.
