Em relatório, a agência destaca que o déficit primário de 2020 deve superar os R$ 200 bilhões com os gastos adicionais para combater o coronavírus.
“Será quase inevitável que a Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) atinja o nível de 80% entre o final de 2020 e o início de 2021”, escreve o economista-chefe Alex Agostini, que assina o documento.
No texto, a agência revisou sua estimativa de taxa de câmbio ao final do ano para R$ 4,90 por dólar, devido à perda de atratividade nas operações de carry trade.
De acordo com a Austin, mesmo as ações de recompra de títulos soberanos brasileiros por parte do Banco Central não devem reverter esse quadro.
A agência ainda revisou as projeções para o déficit em conta corrente do País em 2020, de US$ 60 bilhões para US$ 43 bilhões.
“Esse alívio no déficit será decorrente de forte arrefecimento da atividade mercantil global, principalmente por demanda de commodities minerais e metálicas que, por sua vez, têm implicações diretas sobre o ritmo da demanda de serviços e rendas”, diz o relatório.
Clube Acionista
A maior cobertura para impulsionar sua carteira de investimentos
Agendas
Saiba quando as empresas vão pagar antes de investir.
Análises
Veja análises dos bancos e corretoras em um só lugar.
Carteiras
Replique carteiras dos bancos e corretoras para investir com segurança.
Recomendações
Descubra a média de recomendações de empresas e fundos.