O Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) defendeu, neste sábado, 18, que a decisão sobre o aumento de mistura do biodiesel ao diesel, para um teor de 12%, deve vir acompanhada “da revisão urgente das especificações atuais do biodiesel, compatíveis com os novos teores, acompanhando a evolução tecnológica dos motores e as metas governamentais de redução das emissões e da abertura da importação do biodiesel”.

O IBP reconheceu que a decisão do aumento de biodiesel ao diesel confere previsibilidade para que toda a cadeia esteja preparada para entregar o produto, e programar seus investimentos, mas destacou que é necessário o enquadramento regulatório de novas e mais modernas rotas tecnológicas de produção de biocombustíveis ciclo diesel – como o diesel verde (HVO) e a parcela renovável do diesel de coprocessamento produzido nas refinarias, hoje tecnologias amplamente utilizadas em nível mundial.

No Brasil, a Petrobras tenta incluir o seu diesel R, produzido a partir de processamento de óleo diesel mineral com óleo vegetal, em uma unidade de hidrotratamento (HDT), no mandato da mistura ao diesel.

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“Estas novas rotas tecnológicas devem ser contempladas nas políticas públicas de incentivo ao avanço dos biocombustíveis como é o caso do mandato de mistura compulsória ao diesel e da elegibilidade para emissão de CBIOs, no âmbito do Programa RenovaBio”, defende o IBP.

Para o Instituto, os chamados biocombustíveis avançados apresentam maior estabilidade e são drop-in, isto é, podem ser misturados ao diesel fóssil em qualquer proporção, sem a necessidade de adaptações em infraestrutura de movimentação ou nos motores que utilizam o combustível.

A entidade argumenta, ainda, que o incentivo à produção e ao uso desses novos combustíveis renováveis possibilitaria ao Brasil não sofrer atraso tecnológico e atingir teores superiores de redução de emissões de gases efeito estufa (GEE). Além disso, ajudaria a reduzir as importações de diesel, já que o País não produz o suficiente para atender toda a demanda.

“O IBP reitera que está aberto ao diálogo com os órgãos públicos e demais setores ligados à produção de biocombustíveis no sentido de evoluir nas discussões técnicas, com estudos que avaliem os impactos em toda a cadeia de forma sistêmica, visando sempre promover um mercado aberto, livre e competitivo, com segurança regulatória e energética, maximizando os benefícios para toda a sociedade”, afirmou.

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