Conforme o último corte da Taxa Selic no dia 21 para 10,75% ao ano (- 0,50 p.p) a bolha do otimismo também marca presença. Agora mirando os olhares para ativos alternativos, será? Aliás, o ano começou no topo quando o assunto é esperança, bons ventos e todas as denominações possíveis para um horizonte de prosperidade econômica.

A estimativa dos otimistas do mercado é de que a Selic caia abaixo dos 10% (o que não se pode acreditar muito já que o Copom pode diminuir o corte) até o fim do ano aumenta a busca dos investidores que têm aplicações em renda fixa, principalmente em produtos financeiros atrelados ao CDI, por alternativas que não sejam influenciadas pela taxa básica de juros.

Ativos alternativos ganham força após o corte

Uma opção, neste caso, é “migrar parte do capital para ativos alternativos, cujos rendimentos podem chegar até 30% ao ano dependendo da escolha feita”, segundo a Hurst Capital.

Os ativos alternativos, como música, também são considerados investimentos de renda variável, com a diferença de que são descorrelacionados do mercado financeiro tradicional. Assim, ficam longe dos acontecimentos no mundo econômico que pouco afetam a performance dos produtos desse segmento, também chamados de ativos reais, ao contrário do que acontece com ações e outros ativos como ações e fundos negociados por bancos e corretoras. 

“Os alternativos também apresentam vantagem em relação às outras opções do mercado quando a análise é voltada para o risco da operação. O índice Sharpe, que avalia o risco e o retorno de um determinado investimento, dos alternativos ficou em 1,12 no período analisado. Já o do Ibovespa é de – 0,10. Quanto menor o indicador, pior o investimento”, explica Arthur Farache, CEO da Hurst Capital.

Quer saber quais as recomendações para os ativos alternativos e outros investimentos? Acompanhe as atualizações em Renda Fixa conforme o consenso do mercado no Clube Acionista, por aqui.

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