A empresa informou que assinou com a Pré-sal Petróleo S/A (PPSA) e as parceiras CNODC Brasil Petróleo e Gás Ltda (CNODC) e CNOOC Petroleum Brasil Ltda (CNOOC), um Acordo de Coparticipação no Campo de Búzios. Este acordo vai regular a coexistência do Contrato de Cessão Onerosa e do Contrato de Partilha de Produção do Excedente da Cessão Onerosa.

Este é um acordo importante para a convivência de diferentes empresas e regimes jurídicos de exploração da jazida de Búzios, a mais produtiva da Petrobras, que está localizada no pré-sal da Bacia de Santos. Além disso, a empresa receberá um elevado valor de compensação, o que é muito positivo.

O Acordo prevê uma compensação para a Petrobras de US$ 2,94 bilhões, que será recebido na data de sua vigência (após a aprovação da ANP). Com o início de vigência do Acordo, a participação na jazida de Búzios será de 92,666% da Petrobras e 3,667% de cada uma das duas parceiras.

O Campo de Búzios tem um volume total recuperável de 11,3 bilhões de barris; sendo 3,2 na área da Cessão Onerosa e 8,1 bilhões na região cujo contrato é de Partilha de Produção.

Nossa recomendação para PETR4 é de Compra com Preço Justo de R$ 30,00 (potencial de alta em 5%). Em 2021, esta ação subiu 4,2% e o Ibovespa apresentou uma valorização de 8,8%. A cotação de PETR4 no último pregão (R$ 28,57) estava 7,0% abaixo da máxima alcançada em doze meses e 66,5% acima da mínima deste período.

GUIDE INVESTIMENTOS: Petrobras (PETR4) receberá US$ 2,94 bilhões de sócias chinesas

As sócias chinesas da Petrobras pagarão US$ 2,94 bi no pré-sal da Bacia de Santos, referentes a compensação total dos investimentos feitos pela petroleira no ativo, em virtude de um acordo de coparticipação assinado na véspera, de acordo com comunicado enviado ao mercado. São recuperáveis mais de 11 milhões de barris de óleo equivalente (boe) no ativo.

Em virtude do arremate de um leilão em 2019 sobre os excedentes de óleo do contrato da cessão onerosa de Búzios, sob regime de partilha; feito pelo consórcio entre a estatal com as parceiras CNODC, CNOOC, um acordo se tornou necessário. No evento a Petrobrás venceu 90% dos volumes, e as cada empresa ficou com 5% cada.

As companhias concordaram que o volume recuperável do contrato da cessão onerosa é de 3,15 bilhões de barris de óleo equivalente (boe), 26,2% na área coparticipada; enquanto o volume do contrato de partilha de produção dos excedentes é de 8,148 bilhões de boe, ou 73,8% da área.

“Como a Petrobras possui uma participação de 90% no consórcio deste contrato, o valor referente à participação de 10% dos parceiros CNOOC e CNODC, no montante de 2,94 bilhões de dólares, será recebido à vista pela Petrobras na data de início de vigência do acordo”, afirmou a estatal brasileira.

Impacto: Positivo. O valor contribui para uma melhor posição de caixa da companhia e consequentemente reduzindo a dívida da Petrobras. Podemos ver a companhia atingindo uma divida bruta inferior a US$ 60 bilhões no curto prazo; o que poderia destravar a nova política de pagamento de dividendos.

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