Se você entrar no site da Vale (VALE3) e ir atrás de vagas, vai ver que atualmente há 10 oportunidades exclusivas para mulheres, cargos como analista ambiental, engenheira e até mineradora, o que em um tempo nem tão longínquo eram ocupados por homens. Estamos em 2023 e não foi à toa que se queimou sutiãs no fim dos anos 60 em praça pública. 

A gigante da mineração e siderurgia que teve um lucro líquido das operações continuadas de US$ 2,85 bilhões no 3T23, e vai distribuir em torno de R$ 10 bilhões em dividendos, é uma das empresas listadas pelo índice Teva (mede fatores ESG no Brasil) com maior número de mulheres em cargos de liderança.

Por quê?

A Vale tem a meta de dobrar a representatividade de mulheres em sua força de trabalho até 2025 (de 13% para 26%), a empresa encerrou 2022 com as mulheres representando 22,1% da força de trabalho e ocupando 22,6% dos cargos de alta liderança. São cerca de cinco mil mulheres a mais desde 2019, quando a meta foi divulgada. 

Qual o papel das mulheres da Vale no desenvolvimento sustentável do planeta?

A Vale tem investido em diversas iniciativas para fomentar um amanhã mais sustentável. Neste cenário, o foco em diversidade e inclusão para recrutamento de novos talentos contribui para a criação e desenvolvimento de ações inovadoras.

Em todos os estados do Brasil e países onde a Vale atua, mulheres com histórias inspiradoras lideram grandes projetos com foco em sustentabilidade. As ações têm grandes impactos nas comunidades e contribuem para as metas ambientais da Vale.

Entre os compromissos firmados pela Vale está se tornar uma empresa carbono zero até 2050, proteger 500.000 de hectares de florestas, alcançar 100% de autoprodução de energia elétrica renovável no Brasil até 2025 e atingir 100% de consumo de fontes de energia limpa globalmente.

Qualificação

A empresa tem trabalhado em seleções intencionais para contratação de mulheres engenheiras, analistas e gestoras e um Programa de Formação Profissional (PFP) com mais de 1.200 vagas exclusivas para mulheres em áreas operacionais. Entre 2020 e 2022, mais de 2.000 mulheres foram admitidas por meio do PFP em todo o Brasil.

Tendo como foco o desenvolvimento de carreira, a Vale também promove a ação Conversas Inspiradoras para mulheres. Por um período de três meses, as mulheres líderes da empresa têm a oportunidade de receber mentoria de renomados profissionais externos de diversas áreas, com o propósito de trocarem experiências e compartilharem novas formas de pensar e atuar. A iniciativa visa o empoderamento das empregadas e a potencialização de suas carreiras. Em dois anos , 200 mulheres participaram.

Fonte: Vale

Acolhimento

Ano passado a companhia lançou o Canal de Acolhimento, específico para empregados relatarem casos de assédio sexual e discriminação. Por meio dessa nova ferramenta, uma equipe de profissionais especializados de uma empresa independente faz, via telefone, o primeiro atendimento às vítimas, oferecendo um apoio diferenciado e acolhedor, deixando-as mais seguras para fornecerem informações importantes para o processo de apuração. 

O canal é externo e independente, garantindo a confidencialidade das informações e a não retaliação ao denunciante. Outra ferramenta é o Canal de Denúncias, que pode ser utilizado para reportar qualquer tipo de desvio de conduta. Em 2021, a empresa confirmou 11 casos de assédio sexual no Brasil e três de discriminação; sendo que todos resultaram em ações de desligamento ou desmobilização de contratados. 

(Fonte: Relacionamento com a Imprensa – [email protected])

Saiba mais sobre o Teva

A Teva é uma empresa pioneira em prover índices para ETFs no Brasil e também mede de forma quantitativa e sistemática fatores ESG no Brasil, que é o que interessa ao Acionista e a este novo espaço. Conforme o relatório Teva, mais de 54% das empresas não contam com nenhuma mulher na diretoria, no conselho fiscal ou no comitê de auditoria. 

Das 7.516 vagas em colegiados de liderança nas empresas brasileiras listadas, apenas 16,7% são ocupadas por mulheres. Esse gap tem diminuído lentamente, com aumento de apenas 6,5% na representatividade feminina nos últimos 5 anos.

  • Apenas 16,1% dos assentos em conselho de administração são ocupados por mulheres. Somente 26 mulheres são presidentes do conselho de administração, enquanto homens presidem 91,7% destes. 
  • Ao contrário do que se acredita, não há evidências de que a opção por homens ou mulheres na presidência dos conselhos resulte da indicação do controlador.

(Fonte: Teva)