Depois do anúncio entre as duas empresas na semana passada, nesta segunda (5) foi batido o martelo: Arezzo e Soma confirmaram a fusão que cria uma gigante varejista. A negociação, que envolve a base acionária, gerará um valor de mercado de R$ 13 bilhões. 

Assim, a empresa que surge agora, será a segunda mais valiosa do segmento de moda e vestuário brasileiro, atrás apenas da Lojas Renner (LREN3), que vale R$ 15 bilhões.

Dessa forma, com a fusão, será um conglomerado de 22 mil funcionários e em torno de 2 mil lojas.

Impactos ESG

A Arezzo e o Grupo Soma integram o principal índice de sustentabilidade da B3, o ISE. Sendo assim, ambas têm políticas/práticas ligadas ao ESG que valorizam as companhias. Quando uma empresa possui uma boa pontuação de governança, a integração tende a ser mais bem sucedida, reduzindo os impactos negativos e aumentando a eficiência.

Mitigação de riscos

Segundo o site Investidor Avaliações, no processo de fusão e aquisição, as empresas que possuem uma melhor pontuação ESG são as mais engajadas com questões regulatórias, requisitos contratuais e demais fatores que podem impactar sua atuação. “Além disso, a mitigação de risco pode ser consequência também de um bom alinhamento no momento da compra ou fusão da empresa.” 

Governança

Empresas com projetos ESG, normalmente se destacam também no quesito Governança. Esse tipo de negócio costuma trazer ganhos para as empresas. Isso por causa de reduções de custos associadas ao compartilhamento de áreas administrativas e aumento do poder de fogo nas negociações com fornecedores e clientes.

(Fonte: Arezzo/Exame/Infomoney/Valor/B3)