O preço médio do diesel S10 nas bombas subiu 1,05%, de R$ 6,65 para R$ 6,72 na semana de 16 e 22 de outubro, informou há pouco a Agência Nacional de Petróleo Biocombustíveis e Gás Natural (ANP).

Esta é a primeira alta de preços no litro do diesel após 16 semanas consecutivas de queda. Sem reduções da Petrobras há um mês, a trajetória de baixa ao consumidor foi interrompida e os preços voltaram a subir.

Por trás da alta, afirma o economista e professor da PUC-RJ, Edmar Almeida, estão os aumentos promovidos pela Refinaria de Mataripe (BA), controlada pela Acelen, e importadores. Sozinha, a Acelen responde hoje por algo entre 12% e 15% da capacidade de refino nacional.

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Com o mercado internacional de diesel pressionado e as cotações em alta, a Petrobras interrompeu as reduções nas refinarias, mas não aumentou preços, voltando a praticar preços abaixo da paridade de importação. A defasagem entre os preços do diesel em refinarias da estatal e o PPI já alcançou 17,4% ou R$ 1,034 por litro em 13 de outubro, de acordo com o Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE). Esta semana, na média, a Petrobras praticou preços 13,55% abaixo do PPI, segundo o CBIE.

Em função de sua predominância no mercado nacional, esse represamento dos preços pela Petrobras atenua, mas não impede a alta do diesel ao consumidor, uma vez que agentes com menor fatia de mercado, mas ainda assim relevantes, têm elevado seus preços para se manter alinhados ao PPI.

Desde o rebaixamento do teto de 17% no ICMS sobre combustíveis, em 24 de junho, o diesel S10 foi reajustado para baixo nas refinarias da Petrobras em três ocasiões. Em três meses e meio, o insumo chegou a cair 13,4% no preço médio do litro, que variou de R$ 7,68 no início do ciclo para até R$ 6,65 na semana entre 9 e 15 de outubro, antes da presente alta.

Dinâmica semelhante é a da gasolina, que viu os preços voltarem a subir antes. O preço médio da gasolina nas bombas subiu 0,83% nos postos do País esta semana, chegando a uma alta acumulada de 1,8% em duas semanas, o que começa a reverter o movimento baixista das últimas 15 semanas.

Gás de cozinha

Já o botijão de 13 quilos de gás de cozinha (GLP), produto amplamente consumido pelas faixas mais pobres da população, foi vendido a R$ 110,09 esta semana, uma queda de 0,81% ante o preço da semana passada, de R$ 110,99.

O preço do botijão vinha em alta no varejo até o fim de setembro, mas caiu como consequência das duas reduções realizadas pela Petrobras nas refinarias, em 13 e 22 de setembro, e agora flutua na casa dos R$ 110.

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