Dando continuidade às histórias de mulheres extraordinárias neste mês da mulher, a dica desta semana é de outra expoente da luta pela igualdade: Angela Davis. A Americana de 78 anos é professora, filósofa, escritora e reconhecida mundialmente pelo seu ativismo feminista e antirracista.

Angela lecionou por 17 anos no Departamento de História da Consciência na prestigiada Universidade da Califórnia-Santa Cruz. Recebeu o título de professora emérita da Universidade da Califórnia e se aposentou em 2008. Após sua aposentadoria continuou sua rotina de palestras e cursos em diversas universidades e centros culturais por todo o mundo. Em 2019 passou a integrar o National Women’s Hall of Fame dos Estados Unidos.

Ela ganhou notoriedade a partir de 1970 , quando tornou-se a terceira mulher a integrar a lista dos dez fugitivos mais procurados do FBI, ao ser acusada de conspiração, sequestro, homicídio , por causa de uma suposta ligação sua com uma tentativa de fuga.

É a partir desta prisão e sua vida ativista que Angela Davis baseia este livro de memórias e reflexões sobre temas que ela ajudou a tornar tão caros a todos nós.

Angela Davis – uma autobiografia foi lançado originalmente em 1974, e é um retrato contundente das lutas sociais nos Estados Unidos durante os anos 1960 e 1970 pelo olhar de uma das maiores ativistas de nosso tempo. Davis, à época com 28 anos, narra a sua trajetória, da infância à carreira como professora universitária, interrompida por aquele que seria considerado um dos mais importantes julgamentos do século XX e que a colocaria, ao mesmo tempo, na condição de ícone dos movimentos negro e feminista e na lista das dez pessoas mais procuradas pelo FBI. A falsidade das acusações contra Davis, sua fuga, a prisão e o apoio que recebeu de pessoas de todo o mundo são comentados em detalhes por essa mulher que marcou a história mundial com sua voz e sua luta.

Questionando a banalização da ideia de que ‘o pessoal é político’, Davis mostra como os eventos que culminaram na sua prisão estavam ligados não apenas a sua ação política individual, mas a toda uma estrutura criada para criminalizar o movimento negro nos Estados Unidos. Além de um exercício de autoconhecimento da autora em seus anos de cárcere, nesta obra encontramos uma profunda reflexão sobre a condição da população negra no sistema prisional estadunidense.

Fontes: Wikipédia e Amazon

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