Mana, no texto de estreia aqui na página Mulheres em Ação, vou te contar uma história sobre a maneira pela qual eu comecei a enxergar os investimentos como parte da minha vida.

Preciso começar falando sobre o meu amor por café. Hum.. Escuta o cheiro! Acabei de passar um cafezinho e peguei a minha caneca para escrever esse texto. Todos os dias, o café é parte do meu ritual.

– Ok, Carol, agora conte sobre esse ritual!

Então, vamos lá: desde criança eu sou atleta. E atletas costumam acordar cedo, com disciplina, para treinar. E esse hábito eu trouxe pra vida adulta.

Às 5h15 eu acordo, faço uma leitura prazerosa tomando o meu primeiro café do dia (sim, porque depois eu bebo várias outras canecas), vou treinar, tomo um banho e só assim eu consigo começar o meu dia. Esse é o ritual.

Mas, eu vivi um período na vida que eu não consegui implementar esses hábitos, pois o ritmo de trabalho era muito insano, um serviço público e outro privado, três turnos diários e nenhum ânimo para cuidar da minha saúde.

E adivinha o que acarretou desse período? É isso mesmo que você está pensando: estafa mental, crises fortes de enxaqueca, ansiedade e tudo de ruim que acontece quando a gente coloca o trabalho em primeiro lugar e esquece da saúde (física e mental).

Quando me dei conta do mal que estava causando a mim mesma, comecei a refletir sobre tudo (aquele “momento Wagner Moura”, interpretando Pablo Escobar, sentado na cadeira de balanço, olhando para o nada!).

Sim. Havia algo que eu pudesse fazer para melhorar a minha situação e eu fiz: uma transição de carreira.

O universo dos investimentos sempre me encantou, mas no princípio, eu era extremamente conservadora e medrosa. O medo vem de não saber, não é mesmo? Desde os 18 anos, faço investimentos, mas por conta do medo, passei anos só acreditando em “poupança” (socorro, nem é investimento isso!) e alguns títulos de renda fixa.

E quando eu me coloquei na posição de aprendiz, a experiência foi transformadora. Enxerguei além do medo, compreendi o funcionamento do sistema e as modalidades de investimentos. E digo mais: percebi que não precisa de muito dinheiro para começar a investir, só precisa conhecer o básico e ir aplicando e aprendendo. Não é nenhum bicho de sete cabeças.

A dor da vida insana que eu vivi naquele período anterior me colocou pra refletir. Da reflexão, surgiu uma nova possibilidade.

Quando eu fiz a primeira transição de carreira, pedi exoneração do serviço público e liberei as minhas manhãs e tardes. Assim, comecei a operar na Bolsa de Valores, claro, depois de muito estudo aos fins de semana e muita dedicação. E continuava lecionando Direito Penal e Processo Penal no centro universitário à noite. Achei que conseguiria conciliar as matérias.

Pobre de mim. Fui traída pelo meu plano.

De repente, me vi completamente apaixonada pelo mundo dos investimentos e querendo gritar a todas as mulheres do mundo que “sim, elas são capazes de fazer o dinheiro trabalhar por elas”. Além disso, usando um notebook, muitas vezes o meu local de trabalho era a bancada de mármore da minha cozinha.

E o meu plano inicial, que era conciliar a Bolsa de Valores durante o dia e as aulas universitárias à noite, foi pelo ralo. Pedi demissão e fiz a segunda transição de carreira. Aí, imersa na nova área, criei o blog Mulher na Bolsa em 2018 (blog já está muito “old school”?), com a intenção de compartilhar o que eu estava vivendo, aprendendo e aplicando.

Depois, comecei a frequentar cafés e trabalhava com o notebook de lá mesmo, tranquilamente.

Professora que sou desde os 16 anos, não conseguiria viver longe de uma sala de aula, ainda que fosse digital. Assim, criei cursos e mentorias on-line e nasceu a empresa. Logo em seguida, o que era pra ser só um blog cresceu e, em 2020 publiquei o meu segundo livro “Mulher na Bolsa: guia prático para organizar as finanças e começar a investir”. Busquei uma certificação e me tornei analista de investimentos. Então, “aposentei” a minha carteirinha da OAB. Muito obrigada, carreira jurídica, mas agora o meu caminho é outro!

Quando vi, já estava morando em outros países, trabalhando com o meu “escritório na mochila”. Assim, por onde estiver, tenho tudo o que preciso pra trabalhar na mochila. Basta uma conexão com a internet.

– Mas, Carol, você começou falando do seu amor por café? Não entendo…

Ah, o café! Vamos lá! Com a transição de carreira, eu conquistei o que eu mais queria: a liberdade geográfica. E as cafeterias são as minhas preferidas para “montar o escritório”. Em todo canto do mundo que já passei ou morei, as bonitas estão lá, em toda esquina, principalmente nos grandes centros!

Eu adoro o cheiro, o ambiente, a música, as ideias que elas me inspiram…E, claro, o café.

E então, a sacada foi a seguinte: por que não investir numa empresa assim? Por que não me tornar acionista, parte do negócio?

A Starbucks (SBUX) é o meu caso de amor mais antigo. Desde que comecei a investir, ela já valorizou mais de 80%.

E esse texto é um convite para você olhar ao seu redor e perceber que os investimentos podem fazer parte da sua vida, de uma maneira muito prazerosa.

E se você ainda não investe nas empresas que você acredita e gosta, que tal começar a aprender mais sobre isso? Há quanto tempo você está “deixando pra depois”? E por mais quanto tempo você vai procrastinar para ter a sua carteira de investimentos?

Já pensou que tudo que você precisa está a um clique de distância nesse mundão tecnológico que vivemos? Que tal? Hoje nasce mais uma oportunidade pra você cuidar melhor do seu dinheiro.

Vamos juntas, mana! Faça o seu dinheiro trabalhar por você na forma de investimentos. Dessa forma, você, assim como eu, terá tempo de qualidade para cultivar os hábitos que ama.

Liberdade de escolha é o que toda mulher merece ter.

Carol Daher*.

De Brasília para Mulheres em Ação.

* Analista de investimentos CNPI-T, Mestre em Direito e Negócios Internacionais e fundadora da Mulher na Bolsa – a empresa que ensina a investir o seu dinheiro e recomenda investimentos inteligentes. É escritora apaixonada por aprender, ensinar e empreender, que vive com o escritório na mochila. Aquela que deixou a carreira jurídica para se dedicar ao Mercado Financeiro. CEO do próprio dinheiro.

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