Conforme o andamento das ações da Ambev (ABEV3) o papel acumula perdas desde o início do mês de maio. Ao longo do período tivemos a apresentação dos resultados trimestrais (1T24) que vieram em linha com as projeções do mercado. Junto a isso, tivemos algumas atualizações das projeções dos analistas onde reunimos tudo em um só lugar para você conferir no Clube Acionista.

Na análise da Ativa, mesmo com muita pressão vinda da Argentina e do Canadá, a Ambev apresentou dados mistos, com Brasil, Chile, Paraguai e República Dominicana sustentando o resultado. Segundo os analistas, os desafios da Argentina e do Canadá devem seguir, principalmente com questões inflacionárias no país hermano e estratégias comerciais no outro. No entanto, as outras regiões vêm demonstrando positivos avanços. 

“Nossa tese de recuperação de rentabilidades se mantém inalterada, mas ressaltamos os desafios claros na Argentina e Canadá, que devem seguir como detratores de resultado. Assim, reiteramos compra, com uma postura cautelosa quanto ao futuro desempenho dessas regiões”, comentam os analistas. 

Os analistas do BB Investimentos complementam

“A queda do papel após a divulgação dos resultados do 1T24 nos sugere que, apesar dos números terem vindo em linha com as projeções do mercado, os investidores se mostram preocupados com os ventos contrários advindos das operações internacionais, notadamente Argentina e Canadá”, comentam os analistas do BB Investimentos

Eles destacam que durante a teleconferência pós-resultados, a empresa sinalizou “observar uma evolução favorável no cenário macroeconômico da Argentina mês após mês, apesar de ainda ser cedo para saber quando os volumes vão começar a se recuperar”. 

Dessa forma, sob este prisma, os principais indicadores-chaves a serem acompanhados neste momento são manutenção de sua participação de mercado e proteção do caixa nessas regiões. 

Alguns números da Ambev (ABEV3)

Ambev teve lucro líquido ajustado de R$ 3,8 bilhões, queda de 0,6% ante o trimestre anterior no 1T24. Enquanto a receita líquida foi de R$ 20,27 bilhões, queda ante os R$ 20,5 bilhões do 1T23. O Ebitda ajustado cresceu 12,4% em comparação com o ano anterior, com geração de caixa influenciada principalmente pelo crescimento de 20,4% na América Central e Caribe. E o fluxo de caixa das atividades operacionais chegou a R$ 718,2 milhões, aumento em comparação aos R$ 576,3 milhões do 1T23, influenciado pelo melhor desempenho do capital de giro impulsionado pelas contas a pagar.

Saiba o preço alvo, o potencial de valorização e quantas casas recomendam a compra da ação ao longo dos movimentos e acontecimentos do mercado por aqui.

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