O Ministério Público Federal (MPF) apura desde 2017 a criação das entidades fantasmas, que serviriam para impulsionar os envolvidos à diretoria da Fieap com fins eleitorais e particulares. A investigação levou a ações judiciais contra o grupo, que continuou em atividade mesmo depois de ser processado.
As apurações recentes da Procuradoria indicam que integrantes da organização criminosa continuaram com as práticas ilícitas. Segundo o MPF, foram constatados indícios de fraudes em todos os sindicatos investigados – alguns deles controlados pelas mesmas famílias e com integrantes exercendo atividades econômicas divergentes da área do sindicato. Há casos de pessoas falecidas no quadro societário empresarial.
A Procuradoria usará as provas colhidas na Sindicus II para esclarecer a estratégia adotada pela associação criminosa e coletar novas evidências para identificar a participação de outras pessoas no esquema.
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