As taxas dos títulos do Tesouro Direto estão apresentando fortes oscilações, refletindo ajustes no mercado após revisões das projeções da Selic pelo Banco Central. Economistas consultados pelo Boletim Focus ajustaram a taxa básica de juros para 10% ao fim de 2024 e 9,00% em 2025, influenciando o comportamento dos prêmios.

Revisões da Selic e impacto no mercado

O aumento das taxas surgiram após perspectiva de juros mais altos conforme o consenso do mercado. Em janeiro, a previsão para a Selic era de 9% em 2024 e 8,5% em 2025. Com a alteração das estimativas presenciamos a alta nas taxas nos títulos prefixados, que se aproximaram dos picos do ano. O título com vencimento em 2027 atingiu máxima anual de 11,19% registrada em 17 de abril, se mantendo acima de 11% em maio. Já os títulos indexados a inflação como o Tesouro IPCA+2029, chegou a alcançar o nível de IPCA+6,19% e atualmente, finalizando o mês mais próximo de IPCA+6,10%.

Quedas nas taxas do Tesouro valoriza os títulos prefixados e de inflação

O preço que você compra o título e a taxa que você adquire possui relação inversa: quando um sobe o outro cai. Portanto, a redução nas taxas dos títulos do Tesouro Direto representa uma oportunidade para investidores que buscam rentabilidade dentro da modalidade mais segura oferecida pelo Brasil.

Contudo, isso não é garantia de retorno futuro no curto espaço de tempo, mas sim uma janela de entrada para quem acredita na melhora das condições atuais. Consequentemente com mais correções nas taxas e valorização nos preços.

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