Na última reunião do Copom, a Taxa Selic passou de 10,75%  para 10,50% a.a. Segundo a Suno Research, isso indica que, apesar do ciclo de queda, o patamar atual da taxa Selic ainda proporciona uma boa relação risco-retorno para os títulos pós-fixados, “já que estes praticamente não sofrem com marcação a mercado e são positivamente impactados pelo alto nível da taxa básica de juros, que se mantém acima de dois dígitos”.

O queridinho da Renda Fixa: IPCA+

Em relação aos papéis indexados à inflação (IPCA+), a Suno pontua que os títulos com vencimentos no médio e longo prazo “ainda proporcionam um carrego interessante aos investidores, com um juro real próximo de 6,15% (média) ao ano sem risco de crédito, tratando-se de títulos públicos”.

Para os prefixados, a visão dos analistas é de que ainda existem boas opções, principalmente de emissão bancária, com duration um pouco mais curta, de  aproximadamente, três anos.

Segundo o Acionista, investidores que acompanham o mercado financeiro têm se deparado com uma oportunidade intrigante nos títulos do Tesouro Direto. A alta dos rendimentos do título do Tesouro IPCA+  abre espaço para um alto potencial de valorização. O com vencimento em 2045 recentemente alcançou uma taxa prefixada de mais de 6,13%.

A demanda por esses títulos está tão intensa que o Tesouro Nacional já teve que suspender temporariamente suas negociações. Assim, indicando uma alta volatilidade nas taxas de juros e o aumento nos pedidos de prêmio (taxas).

Entenda porque o IPCA+ se tornou o queridinho da Renda Fixa assinando o Clube Acionista. Veja recomendações conforme diversos analistas, por aqui.

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