Mesmo após o Comitê de Política Monetária (Copom) elevar a taxa Selic em 1 ponto percentual e já sinalizar a chance de duas novas altas, o dólar segue em patamar elevado. De forma geral, a movimentação reflete uma combinação de saída de capital estrangeiro, preocupações fiscais e a força da moeda norte-americana frente a outras divisas emergentes.

O que impulsionou a alta do dólar?

A decisão do Copom inicialmente gerou um otimismo, porém só durou uma manhã. Nos dias seguintes da decisão, a moeda inverteu o movimento por volta do meio-dia, influenciada por fluxos de saída de investidores estrangeiros que se estendeu ao longo de dezembro. “O desempenho da bolsa impacta diretamente no câmbio, com recursos migrando para fora do país”, destacou Fernando Bergallo, diretor da FB Capital.

Além disso, o Banco Central realizou diversos leilões durante o mês, mas a ação não conteve a alta. Conforme analistas, o movimento ocorreu em virtude da aversão ao risco dos investimentos sobre as questões políticas do país. “Sem ajustes fiscais mais sólidos, o câmbio continuará pressionado”, afirmou Idean Alves, especialista em mercado de capitais.

Como investidores podem reagir com a alta da Selic?

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O cenário atual reforça a importância de proteger portfólios com exposição internacional ou investimentos atrelados ao dólar. Além disso, alguns ativos de renda variável e até mesmo as taxas do Tesouro Direto se encontram em patamares extremamente atrativos.

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Com a Selic em alta, os títulos de renda fixa atrelados à inflação ou com taxas pré-fixadas podem ser atrativos, oferecendo rentabilidade elevada. Portanto, para navegar nesse ambiente desafiador, uma plataforma que organiza recomendações de analistas e reúne relatórios de diversas fontes é essencial.

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