Em janeiro, a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas para 2020 foi estimada em 246,7 milhões de toneladas, 2,2% acima da safra de 2019 (mais 5,3 milhões de toneladas) e 1,5% superior ao 3º Prognóstico (mais 3,5 milhões de toneladas), segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já a área a ser colhida é de 64,3 milhões de hectares, 1,7% acima da de 2019 (mais 1,1 milhão de ha) e 0,3% maior que o mês anterior (mais 193,5 milha).

O arroz, o milho e a soja são os três principais produtos deste grupo, que, somados, representaram 93,2% da estimativa da produção e responderam por 87,2% da área a ser colhida. Em relação ao ano anterior, houve acréscimos de 1,3% na área do milho (aumento de 3,6% no milho de primeira safra e aumento de 0,4% no milho de segunda safra), de 2,4% na área da soja e de 5,8% para a área do algodão herbáceo, ocorrendo declínio de 2,5% na área de arroz.

A estimativa é de recorde na produção da soja e o algodão, com acréscimos de 8,7% para a soja (produção de 123,3 milhões de toneladas), de 1,0% para o arroz (10,4 milhões de toneladas), de 1,6% para o algodão herbáceo (7,0 milhões de toneladas). São esperados decréscimos de 4,4% para o milho (crescimento de 3,9% no milho de primeira safra e decréscimo de 7,3% no de segunda), com produção total de produção de 96,2 milhões de toneladas (27,0 milhões de toneladas de milho na primeira safra e 69,1 milhões de toneladas na segunda).

A produção de cereais, leguminosas e oleaginosas apresentou variação positiva para todas as Grandes Regiões, destacando-se a Centro-Oeste, com crescimento de 10,4%. A distribuição regional foi a seguinte: Centro-Oeste (111,8 milhões de toneladas); Sul (80,6 milhões de toneladas), Sudeste (24,1 milhões de toneladas); Nordeste (20,3 milhões de toneladas) e Norte (10,1 milhões de toneladas).

Na distribuição da produção pelas Unidades da Federação, o Mato Grosso lidera como maior produtor nacional de grãos, com uma participação de 27,1%, seguido pelo Paraná (15,8%), Rio Grande do Sul (14,2%), Goiás (9,9%), Mato Grosso do Sul (7,9%) e Minas Gerais (6,0%), que, somados, representaram 80,9% do total nacional. Com relação à participação das regiões brasileiras, tem-se a seguinte distribuição: Centro-Oeste (45,3%), Sul (32,6%), Sudeste (9,8%), Nordeste (8,2%) e Norte (4,1%).

Publicidade

SIMULAÇÃO GRATUITA: Descubra onde investir e fazer o seu dinheiro render de verdade. Veja por aqui.

Destaques na estimativa de janeiro de 2020 em relação a dezembro

Em janeiro, destacaram-se as variações nas seguintes estimativas de produção em relação a dezembro: feijão 2ª safra (10,8%), castanha-de-caju (9,4%), milho 2ª safra (3,4%), sorgo (3,0%), milho 1ª safra (2,1%), mandioca (1,1%), feijão 3ª safra (0,9%), soja (0,8%) e feijão 1ª safra (0,5%). Já na produção do algodão herbáceo houve declínio (-1,2%).

Com relação à variação absoluta, os destaques positivos ficaram com milho 2ª safra (2,3 milhões de toneladas), soja (974,1 mil toneladas), mandioca (204,5 mil toneladas), feijão 2ª safra (125,6 mil toneladas), algodão herbáceo (81,8 mil toneladas), sorgo (77,4 mil toneladas), milho 1ª safra (58,1 mil toneladas), castanha-de-caju (10,7 mil toneladas), feijão 1ª safra (6,5 mil toneladas)e feijão 3ª safra (4,3 mil toneladas).

(MR – Agência Enfoque)

Publicidade

Onde investir neste fim de ano?

Veja as recomendações de diversos analistas em um só lugar.