O fundo imobiliário Tordesilhas EI (TORD11) enfrenta um dos momentos mais críticos de sua história. Com desvalorização superior a 91%, suas cotas caíram para menos de R$ 1, colocando o fundo sob pressão para implementar medidas de recuperação, como um possível grupamento de cotas.

A crise de confiança no TORD11

A queda abrupta no valor das cotas reflete problemas estruturais. Desempenho abaixo do esperado, falta de liquidez e dúvidas sobre a gestão minaram a confiança do mercado. Esse cenário foi agravado por um ambiente econômico desfavorável, marcado por altas taxas de juros e incertezas no setor imobiliário.

Agora, com a exigência da B3 de elevar o valor das cotas para acima de R$ 1,00, o TORD11 deve convocar uma assembleia até abril para decidir sobre o grupamento. Apesar de necessário para atender às regras da bolsa, a medida não resolve os desafios fundamentais e pode intensificar a percepção negativa entre investidores.

Dividendos e perspectivas para o fundo

Em uma tentativa de atrair investidores, o TORD11 anunciou o pagamento de dividendos pela primeira vez em quase dois anos. Embora o valor de R$ 0,0049 por cota seja modesto, marca um esforço para reverter a trajetória do fundo.

No entanto, analistas apontam que, sem mudanças significativas na estratégia de gestão e maior transparência, o fundo continuará enfrentando dificuldades. Relatórios gerenciais, embora opcionais, são cruciais para restaurar a confiança e mostrar resultados consistentes.

Soluções para investidores

Primeiramente, antes de investir, avalie o histórico, a estratégia e a gestão do fundo. Além disso, monitore o que diferentes profissionais certificados analisam sobre o ativo. Para isso, você pode acessar o Clube Acionista, pois na plataforma reunimos dados consolidados, carteiras e análises de especialistas externos reunidos em um só lugar pode ajudar nessa tarefa.

Conforme analistas, neste momento de confiança baixa no TORD11, a sugestão é considerar outros fundos com maior estabilidade e perspectivas de retorno alinhadas ao seu perfil de risco. Veja por aqui os mais recomendados.

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