Você já parou para pensar no valor das experiências ao lado dos investimentos financeiros? Enquanto muitos acumulam patrimônio e focam exclusivamente em dividendos de ações, esquecem que alguns retornos não aparecem na conta bancária, mas na memória.
Imagine uma viagem que você sempre sonhou fazer ou um jantar especial com alguém querido. Essas experiências não apenas trazem satisfação no momento, mas também criam memórias que se tornam verdadeiros dividendos emocionais ao longo da vida.
O gestor americano Bill Perkins, autor do livro “Morra sem Nada”, cunhou o termo “dividendos de memória”. Segundo ele, há um equilíbrio delicado entre acumular patrimônio e aproveitar momentos únicos. Guardar dinheiro é importante, mas viver como se a vida fosse infinita pode ser um erro tão grande quanto gastar tudo sem planejamento.
Muitos investidores seguem acumulando recursos para um futuro que, talvez, nunca chegue. E, enquanto esperam, deixam de lado oportunidades valiosas de criar memórias inesquecíveis.
Dinheiro ou experiências?
Em épocas de polaridade, com a sociedade nos impondo “tomar uma lado”, diria que a forma como lidar com o dinheiro e experiência não é uma relação de “uma ou outra”. Mas sim, uma relação de equilíbrio, onde você se preparar para boas experiências e essas não lhe prejudicam no futuro a posteriori.
Portanto, investir em ações que pagam bons dividendos é essencial para uma estratégia financeira sólida, mas não deve ser o único objetivo. Muitas pessoas caem na armadilha de adiar prazeres indefinidamente, focando apenas no crescimento de suas carteiras.
A ciência já comprovou que experiências trazem mais felicidade do que bens materiais. O famoso curso de Ciência do Bem-Estar da Universidade de Yale revela que compartilhar histórias de viagens ou aventuras cria conexões mais profundas e fortalece relacionamentos.
Duas sugestões para o equilíbrio entre a busca por maiores dividendos e momentos memoráveis
Crie um Fundo de Experiências: Assim como você separa dinheiro para investir, crie uma aplicação que será reservada para usar com experiências que gerem memórias duradouras. Dessa forma, toda vez que entrar rendimentos ou dividendos de seus outros investimentos/trabalho, você separa uma parte para o fundo de experiências.
Faça um plano para usar de tempos em tempos: Como se trata de uma aplicação de curto prazo, escolha aplicações que ofereçam segurança e previsibilidade, como por exemplo um Fundo DI ou o Tesouro Selic.
Sua próxima decisão de investimento
Na hora de investir, não olhe apenas para números. Olhe para o valor que aquele recurso pode gerar na sua vida. Por isso, acompanhar o Clube Acionista e monitorar as oportunidades e as recomendações de diferentes instituições em um só lugar vai ajudar você a equilibrar razão e emoção.
Afinal, patrimônio é importante, mas memórias são inestimáveis. E aí, qual será seu próximo investimento: uma ação ou uma experiência única?
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