Com a Selic finalizando o ano em 12,25% e a chance de chegar aos 14,25% já nos primeiros meses de 2025, impõem ao investidor tomar medidas específicas para enfrentar o cenário de juros altos. A incerteza econômica nos conduz para decisões mais defensivas para proteger e potencializar os investimentos.

Portanto, aqui entramos em uma situação de proteção no curtíssimo prazo e carrego de longo prazo oportunidades que podem se multiplicar por muitas vezes. Juros elevados impactam diretamente os ativos de risco, mas também abrem oportunidades em setores mais resilientes e em ativos menos expostos à volatilidade.

Nestas horas, aqueles com capacidade de guardar dinheiro colherão os frutos no futuro. É hora de plantar.

Onde investir em tempos de juros altos?

Repensar a sua carteira de investimento não envolve sair vendendo tudo, mas sim em pequenos ajustes para melhorar a eficiência. Como por exemplo, diminuir as aplicações mais arriscadas e focando em setores que oferecem maior estabilidade. Energia elétrica, bancos, telecomunicações, saneamento e seguradoras são opções que se destacam pela robustez de seus fluxos de caixa e menor sensibilidade à economia.

Algumas as empresas são: Itaú (ITUB4), Weg (WEGE3), Suzano (SUZB3), Taesa (TAEE11), etc. Você pode acompanhar as principais recomendações conforme a sua prioridade direto no Clube Acionista, veja por aqui.

Segundo Eduardo Rahal, analista chefe da Levante Inside Corp, “em um cenário de juros elevados, setores que oferecem resiliência garantem boas alternativas para os investidores”. O especialistas sugere seguradoras como Porto Seguro (PSSA3) e empresas de planos de saúde também apresentam bons retornos, embora com mais desafios.

Oportunidades e riscos

O varejo e a construção civil devem enfrentar tempos difíceis, com alta nos juros prejudicando o financiamento e aumentando os custos operacionais. Dessa forma, especialistas recomendam cautela ao investir em empresas mais alavancadas. Especialmente no varejo tradicional e no segmento de vestuário, pois enfrentam pressões tanto internas quanto externas. Por outro lado, empresas com fluxo de caixa estável e baixo endividamento têm maior potencial de resistir.

Como proteger seus investimentos agora?

Para mitigar riscos e estruturar uma carteira mais segura divida os seus investimentos em duas partes (no mínimo). O lado para seu “hoje” e o lado para o seu “amanhã”. Ou seja, aumente seus aportes em títulos de renda fixa pós fixados como o Tesouro Selic, CDBs com liquidez diária e Fundos DI com taxa zero. A renda fixa deve ser protagonista em seus aportes mensais.

Já em sua carteira de renda variável, que estará focada para o seu “amanhã”. Faça aportas pontuais para ajustar os preços e pegar pequenas oportunidades. Olhe para as ações de empresas exportadoras, como WEG (WEGE3), Suzano (SUZB3) e Embraer (EMBR3), que se beneficiam da valorização do dólar. Bem como, a categorias dos fundos listados como os FIIs, FI-Infras e ETFs.

Em um cenário de valorização cambial e alta de juros, diversificar entre setores vai ajudar a defender o seu dinheiro. Para encontrar quais são as principais recomendações do momento veja por aqui, o Clube Acionista divide por categoria e filtra para você encontrar tudo com mais facilidade.

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Investir sem um preço-alvo é acreditar apenas na sorte