Conforme relatório do BB Investimentos, os analistas reduziram em 31% o preço-alvo das ações da Casas Bahia (BHIA3), agora fixado em R$ 6,70, após revisar os resultados do primeiro semestre de 2024. Embora o momento da empresa tenha melhorado, com sinais positivos no segundo trimestre, a recomendação permanece de venda.
Segundo o analista Andréa Aznar, o cenário para a Casas Bahia ainda é incerto. Embora o balanço recente mostre avanços operacionais, é preciso cautela. A expectativa é de que, se a empresa continuar nesse ritmo de recuperação e apresentar um crescimento consistente de receita, uma reavaliação poderá ocorrer.
O que está acontecendo com Casas Bahia (BHIA3)?
No âmbito macroeconômico, alguns fatores são favoráveis, como o aumento na renda das famílias e a baixa taxa de desemprego. No entanto, a alta da Selic continua impactando negativamente a compra de bens duráveis — produtos que estão no coração do negócio da empresa.
Apesar do potencial de valorização de cerca de 48% sobre o preço atual das ações, o BB Investimentos destaca que a relação risco-retorno continua desfavorável. A varejista ainda enfrenta desafios significativos, como a execução eficaz de seu plano estratégico, a atração de vendedores para o marketplace e a capacidade de rentabilizar suas soluções financeiras.
O plano de transformação da Casas Bahia (BHIA3), que está em sua segunda fase, visa fortalecer o core business e aumentar as receitas por meio de investimentos seletivos. A terceira fase, prevista para 2025, foca na expansão, na melhoria da experiência dos clientes e no reforço da presença online e física.
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