Você já parou para pensar que pode estar sabotando suas próprias finanças sem perceber? Esse comportamento é mais comum do que se imagina e tem um nome: “mental accounting”, ou contabilidade mental. Esse conceito, desenvolvido pelo renomado economista Richard Thaler, explica como muitas vezes tomamos decisões financeiras baseadas em uma lógica emocional e não racional.

Pense em como você gerencia o seu dinheiro, como se tivesse vários “cofrinhos invisíveis”. Por exemplo, ao receber um bônus no trabalho, você decide usá-lo para umas férias, mesmo que tenha dívidas acumulando juros no cartão de crédito.

Ao dividir seu dinheiro dessa forma, você cria uma falsa sensação de controle. Ou seja, ignorando que uma decisão mais estratégica seria usar esse dinheiro para reduzir suas dívidas. Essas escolhas, embora pareçam sensatas no momento, muitas vezes levam a consequências financeiras desnecessárias.

Um exemplo da armadilha de mental accounting

Imagine uma pessoa que mantinha suas finanças separadas em diferentes contas: uma para emergências, outra para aposentadoria e uma para lazer. Quando o carro quebrou, em vez de usar sua reserva de emergência, ele fez um empréstimo com juros altos, acreditando que assim protegeria suas economias. Essa decisão foi um clássico exemplo de “mental accounting” em ação.

Conforme Warren Buffett, “o risco vem de você não saber o que está fazendo”. Estudos comprovam que o “mental accounting” pode levar a decisões financeiras ruins. Mas, felizmente, há uma saída. Consultores de investimentos são especialistas em oferecer uma visão objetiva das suas finanças, ajudando você a enxergar o quadro completo e evitar esses erros comuns.

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