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B3 (B3SA3): hora de comprar, manter ou vender?

Reprodução

A B3 (B3SA3) teve lucro líquido recorrente de R$ 1,1 bilhão no 1T24, em linha com as estimativas, representando um aumento de 7% em relação ao trimestre anterior e uma diminuição de 7% em relação ao mesmo período de 2023. Segundo o Itaú BBA, que recomenda compra, as receitas ficaram estáveis se comparadas ao ano passado também, com algumas “pequenas diferenças de mix”. 

Os destaque elencados:

  • O segmento listado registrou uma diminuição sequencial de 1% devido a piores dinâmicas relacionadas à renda fixa, moedas e commodities. No entanto, no front de ações, “a redução de 3% no volume médio de negociações diárias (ADTV) foi compensada pela melhor margem de negociação cobrada e pela maior capitalização de mercado, resultando em um aumento de receita de 0,4%”;
  • As despesas operacionais totais ficaram em linha com as expectativas, caindo 13% em relação ao trimestre anterior. As despesas ajustadas foram melhores, pois outras despesas e despesas de processamento de dados melhoraram mais do que o esperado. “Acontece que os custos do quarto trimestre foram realmente temporariamente mais altos”; 
  • Com isso, o resultado operacional (Ebitda) melhorou 9% em relação ao trimestre anterior (queda de 3% em relação ao ano anterior), com uma margem melhor do que os 69% que os analistas do Itaú esperavam, chegando a 71%. “Embora o resultado não tenha sido excepcional, a melhoria sequencial e a margem do Ebitda (rentabilidade operacional) são positivas.” 

O que esperar da B3 (B3SA3)?

Para o time do BB Investimentos, espera-se que “ uma retomada gradativa do volume de transações no segmento listado, sem grandes alavancas no curto prazo, e a recomendação se baseia na estrutura de fontes de receitas diversificada da companhia, que novamente se mostrou relevante para minimizar o impacto na queda de receita do seu principal segmento”. 

Ou seja, os analistas acreditam em um cenário mais favorável para retomada do volume de negócios e continuidade de evolução dos demais segmentos, principalmente em Tecnologia, Dados e Serviços. “Reiteramos nossa recomendação de compra para B3SA3, com preço-alvo de R$ 14,60 para o final de 2024.”

A Genial destaca no seu relatório que os números do 1T24 não trouxeram surpresas, mas com a receita bruta ainda sendo afetada negativamente pelo segmento de listados, “especialmente devido à queda de 2,8% t/t e 6,4% a/a no volume financeiro médio diário (ADTV) da bolsa totalizando R$ 23,6 bilhões no 1T24”. 

Assim, a receita total ficou praticamente estável, totalizando R$ 2,47 bilhões no trimestre. Também as despesas foram mais pressionadas na comparação anual devido ao programa Desenrola e à consolidação da Neurotech (adquirida no 2T23).

“Houve também um efeito não-recorrente de reconhecimento de um impairment de R$ 67,6 milhões, que não teve impacto no caixa, resultante da revisão para baixo das projeções de fluxo de caixa durante o restante da vida útil de plataformas desenvolvidas internamente.”

Acompanhe todas as recomendações em Ações por aqui.

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Cátia Chagas

Editora e produtora de Conteúdo do Portal Acionista e Clube. Foco em mercado de capitais; empresas e ESG. Atua também em Jornalismo de Produto (certificada pelo Knight Center for Journalism in the Americas). Jornalista graduada PUCRS; Especialização em Comunicação Política pela UNISC; MBA em Comunicação e Marketing para Mídias Sociais na Universidade Estácio de Sá; Especialização em Gestão e Governança Corporativa aplicada a práticas ESG. Com passagem pelos veículos G1RS; GZH e Grupo Sinos.
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Cátia Chagas

Editora e produtora de Conteúdo do Portal Acionista e Clube. Foco em mercado de capitais; empresas e ESG. Atua também em Jornalismo de Produto (certificada pelo Knight Center for Journalism in the Americas). Jornalista graduada PUCRS; Especialização em Comunicação Política pela UNISC; MBA em Comunicação e Marketing para Mídias Sociais na Universidade Estácio de Sá; Especialização em Gestão e Governança Corporativa aplicada a práticas ESG. Com passagem pelos veículos G1RS; GZH e Grupo Sinos.

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