Quer diversificar sua carteira de renda fixa? Então vem conhecer os títulos de crédito privado!
O Crédito privado pertence a família da renda fixa, mas é uma modalidade de investimento mais indicada pra quem tem um apetite maior de risco e já entende um pouco mais de mercado financeiro, como os investidores moderados e arrojados.
Entre os títulos de crédito privado estão as debentures, o CRI, ou Certificado de Recebíveis Imobiliários, e o CRA, Certificado de Recebíveis do Agronegócio.
O CRI e o CRA são bem similares, então a gwnte vai falar deles primeiro. A única diferença entre eles é pra onde o dinheiro está indo. Os dois são títulos emitidos por securitizadoras, mas o CRI vai para investimentos no setor imobiliário enquanto o CRA vai pro setor de agro.
Ah, mas o que são securitizadoras? As securitizadoras são empresas especializadas em empacotar créditos de títulos para serem fornecidos a investidores.
Em outras palavras, essas empresas pegam empréstimos, hipotecas, recebíveis de cartão de crédito ou até mesmo contratos de aluguel e transformam em títulos financeiros, e isso os torna aptos a serem negociados nos mercados de capitais.
Ou seja, você está investindo no crédito de uma hipoteca, por exemplo, e quando essa hipoteca for paga, você recebe o seu dinheiro de volta.
Apesar de serem isentos de imposto de renda para pessoas físicas, o CRI e o CRA são investimento de médio e longo prazo, com vencimento a partir de 3 anos e com resgate apenas no vencimento.
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Um ponto de atenção que se deve ter é o risco do investimento, uma vez que eles não são garantidos pelo FGC e você fica exposto ao risco de crédito da empresa emissora e ao risco de liquidez do título.
Mas nada que uma boa analise da empresa não ajude!
O próximo título de crédito privado são as debentures, que se dividem em dois grupos, as simples e as incentivadas.
As debêntures são títulos de dividas de empresas de diversos setores. Esses valores mobiliários representam dívidas de médio e longo prazo e quando um investidor decide investir nesse tipo de ativo, ele fornece um empréstimo para a companhia quitar suas dívidas. Em retorno, o investidor recebe os juros do empréstimo.
Quem investe em debêntures aceita o risco de calote, já que a empresa pode não cumprir com o pagamento da dívida, seja por motivos de falência ou má fé. Por isso, é importante se atentar ao rating da empresa na hora de escolher o título.
Existem dois tipos de debentures e o que as diferencia são os emissores e a incidência do imposto de renda.
As debêntures incentivadas são aplicadas em projetos de infraestrutura e não isentas de IR para pessoas físicas. Enquanto as debentures comuns são aplicadas em outros setores e seguem a alíquota do imposto de renda.
E agora você já sabe um pouco mais sobre crédito privado para começar a analisar suas opções de renda fixa. E não esquece, se você precisar de ajuda na hora de escolher, é só entrar em contato com a CM que nós te ajudamos a montar sua carteira!
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