NOVIDADES ESG

SOCIAL – A Eletrobras (ELET3) acaba de lançar o programa de aceleração de ONGs, iniciativa gratuita voltada para organizações da sociedade civil localizadas em  municípios de São Paulo (Areias, Barretos, Colômbia, Guaíra, Guaraci, Icém, Igaratá, Jacareí, Miguelópolis, Pedregulho, Queluz, Santa Isabel, São José do Barreiro e São José dos Campos), além de cidades de outros cinco estados (Goiás, Minas Gerais, Paraná, Roraima e Rio de Janeiro).

O programa busca fortalecer e ampliar o impacto social de organizações que atuam nas áreas de empoderamento feminino, educação e geração de renda por meio de capacitação, mentoria e conexões.

“O lançamento do Programa de Aceleração Eletrobras é um marco significativo na nossa missão de promover o desenvolvimento sustentável e o fortalecimento das comunidades onde atuamos. Por isso, convidamos todas as organizações elegíveis a se inscreverem no programa”, convida a diretora de Sustentabilidade da Eletrobras, Salete Viana da Hora.

As organizações interessadas em participar do programa devem se inscrever até o dia 12/04/2024, no site www.phomenta.com.br/aceleracaoeletrobras. Ao todo serão selecionados 30 projetos. 

INOVAÇÃO – A ISA CTEEP (TRPL4) informa que já adota drones em 100% das inspeções em torres de transmissão. A tecnologia permite que a atividade – essencial para garantir a integridade do sistema de transmissão e a confiabilidade no fornecimento de energia – seja mais segura, precisa e rápida.

Com o uso dessa tecnologia, os operadores já não precisam escalar – nas atividades de inspeção – as cerca de 35 mil estruturas que estão sob a concessão da companhia. Como as tecnologias são equipadas com câmeras de alta resolução, capazes de capturar imagens detalhadas sob a condução de um operador que fica em solo, a inspeção também deixou de ser realizada in loco por meio de anotações escritas para ser feita com o suporte de um aplicativo na Central de Análise de Imagens Digitais (CAID) da companhia. 

Devido a esta precisão, evita-se a poda de árvores próximas às linhas e interferências na vegetação, o que pode agilizar a etapa de licenciamento ambiental.

SOLAR – A geração própria de energia solar, no país, acaba de ultrapassar a marca de 28 gigawatts (GW) de potência instalada operacional em residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos. Com isso, mais de 3,5 milhões de unidades consumidoras já são atendidas pela tecnologia fotovoltaica. O dado é da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

AGENDA

Embalagem – O Instituto de Embalagens, em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), realizará o Workshop Embalagem & Sustentabilidade neste dia 11 de abril, no formato híbrido (presencial e online), no auditório da CNI, no Brooklin Novo, em São Paulo. O mercado global de embalagens sustentáveis foi avaliado em aproximadamente US$ 271,8 bilhões em 2023 e deverá ultrapassar US$ 393 bilhões até 2028. Inscrições pelo link https://institutodeembalagens.com.br/workshop-embalagem-e-sustentabilidade/

Os petrominoritários estão incomodados. E muito.

A iminente substituição de Jean Paul Prates no comando da Petrobras causou um enorme desconforto no mercado na semana que passou. É uma vez mais a mão pesada do governo, sócio majoritário na companhia, procurando acomodar seus interesses – por mais que governos sempre juram não interferir na gestão da companhia.  

Em nota distribuída à imprensa, o Instituto Empresa (entidade de defesa dos acionistas minoritários em geral. https://institutoempresa.com.br/) definiu a posição do Planalto como “abusiva”. E diz que já estuda medida judicial para fazer valer a legislação societária.

“A Petrobras é uma empresa de economia mista que captou recursos na economia popular. Não é uma opção do Governo fazê-la menos ou mais pública ou, segundo critérios políticos, distribuir mais ou menos dividendos. Como todo controlador, a União, queira ou não, está submetida a Lei das Sociedades por Ação. Incorre em abuso do poder de controle quando faz seu interesse prevalecer ao da Companhia e ao dos demais acionistas”, afirma Eduardo Silva, presidente do Instituto Empresa.

É certo que virão novos episódios sobre a petroleira nesses próximos dias – ou semanas, pois muitas vezes repercussões vão longe… – testando os nervos do investidor.   

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