Conforme divulgado pelas mídias, a B3, principal bolsa de valores do Brasil, em colaboração com a S&P Dow Jones Indices, lançou o índice de volatilidade (VXBR), apelidado de “Vix brasileiro”. Uma ferramenta já utilizada no mercado internacional e apelidada como “índice do medo”, pois avalia as expectativas dos investidores em relação às oscilações nos preços dos ativos.

Quanto mais alto o índice de volatilidade, maior a percepção de risco no mercado, fornecendo insights sobre o sentimento dos investidores brasileiros. Ou seja, em dias de alta do indicador maior a busca por proteção do mercado, fazendo referência ao medo.

Índice de volatilidade (VXBR) o “Vix brasileiro”

Com o código VXBR, o indicador S&P/B3 Ibovespa Vix está disponível na B3 e já pode ser acessado. A metodologia baseia-se no índice Vix (“Cboe Volatility Index”), da Cboe Global Markets, proporcionando uma visão da volatilidade do mercado brasileiro. Dessa forma, capaz de refletir os momentos de maior e menor confiança no Brasil.

Conforme Valor Investe, na estreia, o Vix Brasil iniciou com uma queda, indicando um mercado mais estável e menor nível de “medo”, ou seja, com investidores buscando por maior risco. No entanto, à medida que a “superquarta” se aproximava (momento de decisão sobre os juros dos EUA e Brasil), o VXBR reverteu. Assim, encerrando sua primeira sessão com alta de 1,23%, indicando um aumento na percepção de risco pelos agentes do mercado em relação aos ativos domésticos.

Em matéria de Júlia Lewgoy, Valor Investe, a jornalistas sinaliza que apesar de ser conhecido internacionalmente como “índice do medo”, os criadores destacam que o S&P/B3 Ibovespa Vix não é apenas um indicador de temor, mas também uma ferramenta útil para os investidores tomarem decisões informadas em diferentes cenários de mercado, fornecendo insights valiosos além da mera indicação de medo.

Como os investidores poderiam atuar usando o VIX

Acompanhar o índice ajuda para identificar tendências de risco. Servindo como um “termômetro” para ajustar a estratégia de investimento de acordo com as condições do mercado.

Portanto, ao notar uma elevação do indicador podemos esperar um mercado mais volátil e propenso a buscar ativos que oferecem maior nível de segurança. Dessa forma, a velha máxima continua: diversificar o portfólio com ativos menos correlacionados pode ajudar a reduzir o impacto de oscilações abruptas nos preços, contribuindo para uma gestão mais eficaz do risco.

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