A Companhia Brasileira de Alumínio (CBAV3) revelou resultados do 4T23, alinhados com as expectativas dos analistas, mas enfrentando desafios devido aos baixos preços do alumínio.
O EBITDA atingiu R$102 milhões, um aumento de 123% em relação ao trimestre anterior. Porém, uma queda de 2% em relação ao mesmo período do ano anterior. Além disso, o Fluxo de Caixa Livre foi positivo em R$458 milhões, impulsionado por efeitos pontuais como renegociação de obrigações com fornecedores e redução de contas a receber. A alavancagem alcançou 7,7x, refletindo o menor nível de EBITDA.
Desempenho do Alumínio e o desafio para a CBA (CBAV3)
Os volumes aumentaram, principalmente no primário, com os preços permanecendo estáveis. No downstream, também houve aumento nos volumes, mas uma queda em relação ao ano anterior devido à concorrência com produtos importados. Por outro lado, na reciclagem, os volumes diminuíram, afetados pelas menores vendas no setor de reformas residenciais.
Conforme os analistas da XP Investimentos, o EBITDA ajustado ficou negativo em R$42 milhões. Com um ajuste contábil marcando a mercado, provocando um impacto de R$639 milhões no EBITDA.
Observando o consenso de mercado do Clube Acionista, a sugestão que predomina dos analistas é a de manter. Ou seja, sugerido aos que possuem o papel na carteira em manter-se posicionado e aos que não tem para aguardar um melhor momento.
Portanto, embora haja desafios de curto prazo devido aos preços atuais do alumínio, a CBA (CBAV3) continua no radar de longo prazo. É essencial que os investidores estejam cientes dos desafios do setor e busquem informações detalhadas para tomar decisões informadas.
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