Em meio às polêmicas dos dividendos e queda na bolsa, na última sexta-feira, 8 de março, Dia Internacional da Mulher, a Petrobras (PETR4) lançou um padrão que normatiza a utilização de ações afirmativas em seus processos internos de Recrutamento e Seleção para cargos de liderança e de especialistas.
O objetivo da empresa é incentivar a diversidade, equidade e inclusão dentro da companhia e contribuir para o alcance das metas de ter 25% de mulheres e 25% de pessoas negras em cargos de liderança até 2030, estabelecidas no Plano Estratégico 2024-2028. A Petrobras também integra o Índice Teva.
Ações afirmativas
Uma seleção com ações afirmativas na Petrobras passa a seguir um passo a passo, que pode incluir a definição dos grupos sub-representados, dos percentuais de reservas, e do número de vagas de ampla concorrência. A norma também prevê orientações para reduzir a probabilidade de discriminações e vieses inconscientes durante as etapas de seleção, como a possibilidade de utilização de currículo anônimo, e fase de entrevistas com participação de grupos sub-representados nas comissões de seleção.
Política de Diversidade, Equidade e Inclusão
Em setembro de 2023, a Petrobras lançou sua Política de Diversidade, Equidade e Inclusão , estabelecendo o compromisso de promover a não discriminação e a igualdade de oportunidades, inclusive com ações afirmativas para grupos sub-representados.
Brasil Sem Misoginia
Desde outubro de 2023, a Petrobras faz parte da Iniciativa Brasil Sem Misoginia, do Ministério das Mulheres, que promove ações conjuntas de enfrentamento à violência contra as mulheres e às desigualdades sociais de gênero, mobilizando empresas públicas e privadas, organizações da sociedade civil, universidades, entre outros setores.
Diversidade
Antes mesmo do lançamento do padrão, a Petrobras já vinha abrindo processos seletivos com ações afirmativas para cargos de liderança. A seleção para a recém-criada gerência de Diversidade, Equidade e Inclusão, criada em maio na área de Recursos Humanos, na qual o processo foi exclusivo para mulheres, pessoas negras, pessoas com deficiência, LGBTQIA+ e outros grupos sub-representados.
Vale a pena investir na Petrobras?
Em meio a esses potenciais riscos estatais, os analistas se dividem entre ter ou não ter as ações da companhia. Segundo publicação do Estadão, o investidor deve passar longe dos papéis da Petrobras, visto que o cenário ainda parece incerto e o investidor pode perder dinheiro até que essa história encontre um bom desfecho. Já para João Abdouni, da Levante, conforme a reportagem, sua recomendação de compra para o papel, pois a queda o deixou ainda mais barato e com uma boa estimativas de dividendos.
(Com informações Agência Petrobras/Estadão)