À medida que as empresas se preparam para enfrentar os desafios dinâmicos do ambiente de negócios, a interseção entre as práticas ambientais, sociais e de governança (ESG) emerge como um tópico estratégico fundamental para o sucesso sustentável das organizações.

Com o intuito de fornecer insights sobre esse tema, a conselheira e especialista em ESG Claudia Elisa Soares apresenta as principais tendências que moldarão o cenário corporativo este ano. Elas não só refletem mudanças no panorama empresarial, como também oferecem oportunidades significativas para inovação e crescimento organizacional como um todo. 

Pesquisas

De acordo com uma pesquisa do Google, em parceria com a empresa MindMiners, em 2024 espera-se um notável crescimento nas estratégias alinhadas aos princípios ESG. Esse impulso é ainda mais significativo à luz do fato de que 83% dos brasileiros consideram crucial e valorizam a atuação das marcas. O objetivo é minimizar impactos negativos no meio ambiente e contribuir para a construção de um mundo mais justo e responsável.

ESG e Inteligência Artificial

Para reforçar a relevância do ESG, uma pesquisa do “Panorama 2024” da Amcham Brasil, realizada em colaboração com a Humanizadas, consultou 694 empresários brasileiros sobre os movimentos que mais impactarão suas empresas. Os resultados destacam duas grandes tendências para o ano: Inteligência Artificial (IA) e a Agenda ESG (Ambiental, Social e Governança), mencionadas por 60% e 51% dos entrevistados, respectivamente. 

Esses números ressaltam a crescente importância que as empresas estão atribuindo ao compromisso com práticas sustentáveis e socialmente responsáveis.

“Cada vez mais reconheço a necessidade de construir lideranças fundamentadas na empatia. Isso envolve o desenvolvimento de novos líderes, a implementação e estímulo de iniciativas como diversidade, equidade e inclusão nas organizações, além da estruturação do futuro das companhias com base em tendências e metas”, destaca Claudia Elisa.

As tendências para 2024

  1. Transformação Digital para sustentabilidade: A convergência entre transformação digital e práticas sustentáveis será mais acentuada em 2024. Empresas que incorporam tecnologias inovadoras para otimizar operações e minimizar impactos ambientais terão uma vantagem competitiva significativa.
  2. Abordagem holística da diversidade e inclusão: A diversidade não pode se limitar apenas à representação demográfica. Empresas que adotam uma abordagem holística da diversidade, incluindo habilidades, experiências e pensamento, irão prosperar. A inclusão se tornará uma parte intrínseca da cultura organizacional.
  3. Mensuração e relato ESG aprimorados: A crescente pressão dos stakeholders e investidores exigirá uma mensuração e relato mais robustos em relação aos objetivos ESG. Claudia Elisa destaca a importância de indicadores mais precisos para avaliar o impacto real das ações sustentáveis.
  4. Investimentos com propósito: Em 2024, a conselheira antecipa um aumento significativo nos investimentos com propósito, nos quais os investidores priorizarão empresas alinhadas com seus valores ESG. Empresas comprometidas com causas sociais e ambientais serão mais atraentes para investidores conscientes.
  5. Adaptabilidade climática: A adaptabilidade climática será um tema crítico, com empresas adotando estratégias de adaptação para enfrentar os desafios decorrentes das mudanças climáticas. Claudia Elisa ressalta a importância de estratégias que não apenas mitiguem, mas também se adaptem aos impactos ambientais.

A consideração dessas tendências não apenas responde às mudanças no cenário empresarial, mas também traz oportunidades significativas para a inovação e o crescimento organizacional. Por isso, é imprescindível que as organizações se antecipem às demandas futuras, e sejam estimuladas a adotar práticas mais sustentáveis e socialmente responsáveis como um caminho para alcançarem um sucesso duradouro. 

Claudia Elisa Soares, Especialista em ESG e na transformação de negócios, com foco no desenvolvimento e orientação de líderes, atua como conselheira em empresas, abrangendo tanto o setor aberto quanto o familiar. Sua experiência abrange contribuições significativas para organizações como IBGC, Camil, BP São Paulo, Grupo Cassol, Editora do Brasil e Gouvêa Ecosystem. Ocupou posições de conselheira ou de alta liderança em empresas de destaque, incluindo Arezzo&Co, Totvs, Tupy, Even, AmBev, GPA, Via, FNAC e EMS. Além disso, desempenha papéis como advisor, mentora e palestrante.

(Enviado por Mclair Comunicação Integrada/Mika Mattos)