O que puxou os números para cima foi o reconhecimento de um crédito fiscal no valor de R$ 1,408 bilhão. O montante se refere à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que considerou inconstitucional a incidência de IRPJ e CSLL sobre as correções à taxa Selic recebidas em razão de devolução de impostos recolhidos indevidamente.
O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) recorrente da companhia somou R$ 4,933 bilhões, avanço de 1,2% na mesma base de comparação anual. A margem Ebitda encolheu 0,7 ponto porcentual, para 42,9%.
A receita operacional líquida totalizou R$ 11,501 bilhões, crescimento de 2,8%.
O resultado financeiro gerou uma despesa líquida de R$ 400 milhões, 39,3% maior do que um ano antes.
Os investimentos, desconsiderando licenças, alcançaram R$ 2,339 bilhões, recuo de 3,7% na comparação anual. Já se forem incluídas as licenças do leilão do 5G, os investimentos foram de R$ 6,801 bilhões.
A dívida bruta da Telefônica Brasil também deu um salto, passando de R$ 1,632 bilhão no terceiro trimestre para R$ 5,950 bilhões no quarto trimestre. Isso veio em função dos R$ 4,459 bilhões em compromissos assumidos com a compra de licenças no leilão do 5G.
Com isso, a companhia reduziu sua posição de caixa líquido de R$ 7 bilhões para apenas R$ 541 milhões na comparação trimestral.
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