Confira a análise do BTG sobre o fundo que busca obter retornos superiores ao do mercado, a sugestão segue carteira recomendada para Dezembro.

BTG recomenda Fundo de CRI FII (FEXC11)

A sugestão de investimento no FEXC11 fundo está pautada nos seguintes pilares: (i) carteira de crédito pulverizada e de qualidade; (ii) posicionamento de mercado complementar aos demais fundos da carteira; (iii) gestão especializada; e (iv) garantias das operações localizadas majoritariamente em São Paulo.

O FEXC11 possui um portfólio composto por operações com perfis de riscos distintos (high grade e high yield), atreladas a devedores com papel relevante em seus setores de atuação, como GPA, Rede D’Or, Direcional e Vitacon.

Em termos de diversificação, o fundo possui exposição ao segmento residencial (39%), logística (34%), varejo (6%) entre outros(21%).

Em termos de indexadores, cerca de 26% são indexados ao CDI, ao passo que o restante se encontra alocado em operações indexadas à inflação. Por fim, a carteira do fundo possui duration média de 3,7 anos.

O BTG Pactual Gestora possui um excelente time de gestão, com três fases de comitê muito bem desenhadas. A primeira fase é constituída pelos analistas e gestores do fundo, que selecionam possíveis ativos para fazer parte da carteira.

A segunda fase é composta pela equipe de crédito do banco, que faz o monitoramento e análises da situação de crédito das empresas e, por fim, a última fase é formada pelo time completo de Real Estate do BTG Pactual Gestora, que bate o martelo sobre o ativo.

Os principais riscos do fundo são de crédito, pré-pagamento e mercado. A eventual insolvência dos devedores pode acarretar atrasos ou calote.

O risco de pré-pagamento é quando a empresa recompra os títulos de dívida e toma novos papéis por taxas mais baratas. E, por fim, o risco de mercado, com flutuações no valor das cotas.


Visão Macro

Nossa cobertura com 9 carteiras recomendadas disponíveis no ambiente FIIs, relatórios e muitas lives, proporciona a oportunidade de conhecer o que cada especialista vê como ideial para o momento. Aqui, realizamos uma verdadeira cobertura com o resumo do que está em pauta dos principais analistas do mercado, bem como, as indicações do momento.

De forma geral o mercado imobiliário segue pressionado, os investidores em FIIs estão sendo prejudicados pela maior competitividade da renda fixa. 

A preocupação com a inflação – um problema global – tem se tornado cada vez mais persistente, dado que ela só vem aumentando mês a mês. Com o objetivo de conter a inflação local, visto que a projeção no início do ano era de 3,75% e agora o IPCA já extrapola os 10%, o COPOM precisou acelerar o ritmo de alta da Selic.

Este aumento agressivo na taxa básica de juros tende a tornar os ativos de renda fixa mais atrativos para os investidores, trazendo um fluxo de capital proveniente da renda variável. No meio disso, o governo anunciou medidas que ultrapassará o teto de gastos podendo ter um impacto negativo na inflação no médio prazo.

A incerteza para o mercado de ativos de risco brasileiro, aliado à subida das taxas de juros está proporcionando o movimento inverso com a retirada de dinheiro da renda variável por alternativas mais seguras e menos voláteis. Diante disso, muitos analistas decidiram aumentar o conservadorismo da carteira, por meio de uma alteração na estratégia.

De modo geral, existem fundamentos positivos para teses de investimento mais agressivas no longo prazo, mas o cenário macroeconômico deve permanecer pressionando os ativos de renda variável no curto-médio prazo. Portanto, existe uma prioridade de preservação de patrimonio em detrimento de seguir buscando alternativas de maiores riscos.

Atualmente, os fundos de papéis estão ganhando espaço nas carteiras dos analistas, pois apresentam condições para manter o pagamento mensal com mais estabilidade dentro de um nível de Yield (juros) competitivo com a renda fixa. 

Por outro lado, observamos a sinalização de que há diversos fundos de outras modalidades (tijolos) que estão negociando com P/VP (valor patrimonial) abaixo de sua média, indicando potencial de geração de valor. Dentre as modalidades de tijolos, estão as lajes corporativas e os logísticos como destaque. Já os FIIs de Shoppings apresentam maior sensibilidade ao andamento da pandemia e possíveis medidas restritivas que devem ser acompanhadas ao longo do tempo. 

Quer saber onde estão os ativos mais recomendados pelos analistas? Confira por aqui