As bolsas operam sem uma direção definida nessa segunda na falta de um catalisador mais forte, mas o dia é negativo para as commodities. Mercado acompanha o avanço da variante delta do coronavírus que tem levado a novas medidas de restrição especialmente na região Ásia / Pacífico e ainda digere o payroll mais forte que o esperado na sexta, que pode influenciar a agilidade do Fed na retirada de estímulos. Mas, nesse final de semana, a China também divulgou os dados da balança comercial com importações aquém do esperado, com destaque para os números de cobre e minério de ferro que mostraram retração. Na agenda doméstica, o IGP-DI subiu acima do esperado em julho e o Focus trouxe revisões para cima na mediana do mercado para a inflação e para a Selic do final desse ano e do próximo. Semana ainda tem IPCA e ata do Copom para mexer com juros.
No noticiário corporativo, os números da M. Dias Branco (MDIA3) são os únicos na agenda de resultados. E a companhia conseguiu superar as projeções de receita, EBITDA e lucro do mercado nesse trimestre, apesar de retração no EBITDA e no lucro na comparação com o 2T20, quando a companhia viu sua demanda crescer muito, fruto, especialmente, do auxílio emergencial. Hoje, após o fechamento, são esperados os números de Iguatemi (IGTA3), Even (EVEN3), JSL (JSLG3), Alupar (ALUP11), Itaúsa (ITSA4), Minerva (BEEF3), Mobly (MBLY3) e São Martinho (SMTO3). Enquanto isso, a Gerdau (GGBR4) anunciou que vai investir R$ 6 bilhões nas suas plantas localizadas em Minas Gerais nos próximos cinco anos para modernização, atualização tecnológica e ampliação de suas operações locais.
As bolsas asiáticas fecharam o dia em alta, mas na Europa, o pregão é mais pressionado com o FTSE 100 londrino em queda de 0,28% agora e o alemão Dax perto da estabilidade em queda de 0,06%. Os futuros de NY apontam para uma abertura também pressionada para o S&P 500 e o Dow Jones, enquanto os futuros do Nasdaq 100 operam em leve alta.
Fonte: Consulenza Investimentos