A empresa divulgou seus dados operacionais ajustados entre os dias 26/fevereiro a 4/março/2021 comparado a um período similar de 2020, com números um pouco piores que no período anterior, menos no segmento de aeroportos.
O tráfego total comparável nas rodovias administradas pela CCR, entre 26/fevereiro a 4/março/2021 (sem a ViaSul), comparado a um período semelhante do ano passado, caiu 0,2%, puxado pelo recuo de 10,0% na movimentação dos veículos de passeio, que não foram compensados pela alta de 7,2% nos comerciais. No período anterior, o tráfego havia crescido 3,0%.
A quantidade de passageiros transportados na CCR Mobilidade caiu 51,9% entre os dias já citados e anteriormente a queda tinha sido de 38,7%. Na CCR Aeroportos, a quantidade de passageiros embarcados teve uma redução de 57,3%, número melhor que no período anterior (58,7%).
Nossa recomendação para CCRO3 é de Compra com Preço Justo de R$ 17,50 (potencial de alta em 49%). Em 2021, as ações da CCR apresentaram uma queda de 12,8% e o Ibovespa caiu 3,2%. A última cotação de CCRO3 (R$ 11,74) estava 26,0% abaixo da máxima alcançada nos últimos doze meses e 34,6% acima da mínima deste período.
GUIDE INVESTIMENTOS: CCR SA (CCRO3) deve seguir focando nos segmentos que já atua ao longo dos próximos anos
Em teleconferência de resultados, na última sexta-feira, o presidente da CCR, Marco Cauduro, afirmou que a empresa terá seu plano de expansão dos próximos anos focado nos setores em que a companhia já atua: rodovias, mobilidade urbana e aeroportos.
Em relação à entrada em novos segmentos, como o de saneamento básico, o executivo afirma que as oportunidades serão analisadas pela diretoria de novos negócios, mas com cautela.
Impacto: Positivo. Com grande escala e robustez em sua operação, a CCR planeja para os próximos anos o fortalecimento de sua atuação nos segmentos de rodovias, mobilidade urbana e aeroportos. Analisam com cautela a entrada em novos segmentos, que contribuiriam para um aumento ainda maior da diversificação de seu portfólio.