A população na força de trabalho ficou em 99,601 milhões de pessoas, alta de 4,3% ante o trimestre móvel imediatamente anterior, com 4,141 milhões de trabalhadores entrando no mercado. O movimento foi puxado pelo avanço da ocupação, cujo contingente aumentou em 4,8% em um trimestre, com 3,912 milhões de vagas de trabalho a mais. A população desocupada cresceu apenas 1,7%, para 14,023 milhões.
Na população fora da força de trabalho, o contingente de pessoas em situação de desalento ficou em 5,723 milhões, uma queda de 2,2%, considerada estabilidade pelo IBGE, ante o trimestre móvel imediatamente anterior. Em relação a um ano antes, porém, esse contingente cresceu 22,9%, com 1,067 milhão de pessoas a mais nessa condição.
A população desalentada é definida como aquela que estava fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho, ou não tinha experiência, ou era muito jovem ou idosa, ou não encontrou trabalho na localidade – e que, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga. Os desalentados fazem parte da força de trabalho potencial.
No total, a força de trabalho potencial somou 11,426 milhões de trabalhadores no trimestre móvel até novembro. É uma queda de 15,8% ante o trimestre móvel anterior, mas um salto de 47,1% na comparação com igual período de 2019.
Em um ano, são 3,660 milhões de trabalhadores a mais na força de trabalho potencial, indicando que boa parte das pessoas que perderam seus trabalhos, formais ou informais, por causa da crise da covid-19, provavelmente desistiram de procurar emprego e foram para fora da força de trabalho.
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