Entre os principais destaques do trimestre, estão:
• Vendas totais aumentaram 49% no 2T20, crescendo 85% em jun/20;
• E-commerce cresceu 182%, atingindo R$ 6,7 bilhões e 78% das vendas totais;
• As vendas totais, incluindo lojas físicas, e-commerce tradicional (1P) e marketplace (3P) cresceram 49,1% para R$ 8,6 bilhões, reflexo do aumento de 181,9% no e-commerce total e queda de 45,1% nas lojas físicas, mesmo com apenas 36% das lojas abertas em média no trimestre. Em jun/20, já com 64% das lojas abertas, o crescimento total das vendas foi 85%. Com isso, a Companhia, pela primeira vez desde sua fundação, atingiu a liderança no seu setor no trimestre;
• Marketplace cresceu 214%, representando 27% do e-commerce total;
• Em função dos novos hábitos de consumo durante a pandemia, o e-commerce formal brasileiro cresceu 70,4% no 2T20, segundo o Ebit. O Magalu foi além, cresceu 2,6x o mercado, e assumiu a liderança do e-commerce formal. Nesse período, as vendas do e-commerce da Companhia avançaram expressivos 181,9% e representaram 78,5% das vendas totais;
• No e-commerce tradicional (1P), as vendas evoluíram 171,5% e o marketplace contribuiu com vendas adicionais de R$ 1,8 bilhão, crescendo 214,2%;
• O ganho de marketshare foi impulsionado pela excelente performance do app, que já alcançou a marca de 30 milhões de usuários ativos mensais. Também contribuíram a evolução do marketplace, a entrega mais rápida do varejo e o crescimento das novas categorias, com destaque para a Netshoes, a Época Cosméticos e a categoria de mercado;
• Geração de caixa operacional de R$ 2,2 bilhões no 2T20;
• Posição de caixa líquido de R$ 5,8 bilhões em junho de 2020;
• O percentual das despesas operacionais ajustadas em relação à receita líquida aumentou de 20,5% no 2T19 para 23,6% no 2T20. Isso foi reflexo do compromisso da Companhia de não fazer demissões no período e de não fechar permanentemente nenhuma unidade. Para atenuar esse efeito, a Companhia reduziu os salários dos diretores e conselheiros, implementou a medida provisória 936, que permitiu a suspensão de contratos de
trabalho e a redução de jornada e salários, e renegociou contratos de aluguel e de prestação de serviços;
• Em jun/20, com o maior número de lojas abertas, a expansão do ship-from-store e o retorno do Retira Loja, o percentual das despesas em relação à receita líquida caiu para 20,2%, um dos menores patamares históricos;
• A margem EBITDA ajustada passou de 8,8% no 2T19 para 2,6% no 2T20. No mesmo período, o resultado líquido ajustado passou de um lucro de R$ 85,2 milhões para um prejuízo de R$ 62,2 milhões. Vale ressaltar a evolução desse resultado ao longo do trimestre. Em abril, o resultado foi bastante impactado pelas lojas fechadas na maior do tempo. Em maio, com a aceleração do e-commerce e a reabertura gradual das lojas, o resultado já foi próximo do breakeven. Em junho, essa tendência se acentuou e a Companhia obteve lucro líquido de R$ 93 milhões.
Impacto: Positivo. O Magazine Luiza, devido a eficiência de seu aplicativo, crescimento de seu marketplace, aumento do número de categorias de produtos oferecidos e a entrega mais rápida para o varejo, assumiu a liderança do e-commerce formal. Seu e-commerce cresceu quase 182%, passando a representar, no período, cerca de 79% das vendas totais. Vale destacar a performance da Netshoes e Época Cosméticos. Seus números vieram bastante acima da expectativa do mercado. Desse modo, seguimos com boas expectativas para o papel, e recomendação de compra, dada a grande resiliência do Magalu, mesmo em períodos de crise.