No 2T20, a empresa divulgou um lucro líquido de R$ 818,1 milhões, com aumento de 254,6% ante o 2T19, em virtude da recuperação de crédito fiscal de R$ 1,0 bilhão. Desconsiderando este valor, o resultado foi negativo em R$ 228,0 milhões e refletiu o menor EBITDA total gerado no trimestre; assim como o crescimento das despesas com depreciações, consequência dos ativos fixos e investimentos realizados em períodos anteriores.

No semestre, o lucro líquido somou R$ 825,2 milhões, com margem de 39,5%. Sem o efeito do crédito fiscal, o resultado foi negativo em R$ 220,9 milhões impactado pelas mesmas razões que o 2T20.

O Resultado Financeiro Líquido foi positivo em R$ 493,6 milhões, basicamente, em razão dos juros sobre créditos tributários de R$ 553,3 milhões reconhecidos no período. Se excluído este valor, o resultado teria sido negativo em R$ 59,7 milhões no 2T20 versus R$ 53,6 milhões no 2T19, devido, principalmente, ao aumento na variação monetária negativa, em função de fluxos de pagamento de comércio exterior e realização do hedge cambial.

A companhia iniciou o 2T20 com toda a sua operação física temporariamente fechada e, em 24 de abril, começou, gradualmente, a reabertura das unidades. Mesmo com o fluxo ainda limitado pelas restrições de horários e dias de funcionamento, assim como pela limitação da capacidade de pessoas dentro da loja, desde o início do processo de reabertura, a conversão tem se mostrado mais elevada, com maior quantidade de peças por ticket.

Atualmente, 100% do parque de lojas estão em operação e, na medida em que as atividades vão gradualmente retomando à sua normalidade em algumas regiões, percebe-se uma recuperação importante no fluxo de clientes, com melhora na performance destas unidades.

A empresa deu foco ao segmento online que vem trazendo bons resultados. Os investimentos estão fortemente concentrados em tecnologia.

Investimentos – A empresa desembolsou R$ 141,4 milhões em investimentos no 2T20 e R$ 220,8 milhões no acumulado de 6 meses, valores inferiores aos mesmos períodos anteriores. Do total investido, no trimestre; 73,1% foram aplicados em sistemas e equipamentos de tecnologia, 13,4% em centros de distribuição e 13,2% na abertura de novas lojas e remodelações.

Endividamento – No final de junho, o endividamento líquido da Renner era de R$ 1,1 bilhão, aumento de 29,8% em relação a junho de 2019, devido, especialmente, à menor geração operacional de caixa no período. Diante do cenário atual, a Companhia reforçou sua posição de caixa; através da emissão de debêntures nos meses de abril e maio, totalizando R$ 1,0 bilhão.

A dívida total somou R$ 3,46 bilhões e o caixa R$ 2,34 bilhões. Da dívida bruta, R$ 2,21 bilhões estão no curto prazo. Mesmo assim a relação Dívida líquida/Ebitda 12 meses é baixa, igual a 0,61x.

Dividendos – No 2T20, a Lojas Renner creditou aos seus acionistas, dividendos na forma de Juros sobre Capital Próprio, no montante de R$ 55,9 milhões; correspondentes a R$ 0,070596 por ação, considerando a quantidade de 792.430.877 ações ordinárias, das quais já foram excluídas as ações em tesouraria. No período acumulado de janeiro a junho, os Juros sobre Capital Próprio já chegaram a R$ 114,3 milhões, correspondente a R$ 0,1442 por ação.

Ontem a ação LREN3 encerrou cotada a R$ 43,47 com queda de 22,3% no ano.

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