A depender do ponto de vista, até a falta de método pode ser um tipo de método. Mais ou menos aquela história quando alguém diz que sua bagunça é organizada.
Mas quando falamos de gestão não é bem assim, principalmente se entendermos a boa gestão aquela que produz e distribui resultados positivos onde aplicada. Para que a boa gestão possa ser uma unanimidade na visão dos stakeholders, é necessário método. E junto com o método vem a prática, que para ser considerada uma boa prática, também precisa de metodologia para isso.
Estamos falando de aprendizado, suporte e conhecimento para que gestores sejam capazes de desempenhar determinadas tarefas, desenvolver e aplicar tecnologias, e tomar decisões estratégicas. Essa condição precisa de método para se materializar por meio das práticas. E, preferencialmente pelas boas práticas. Mas o que é uma boa prática?
“Boa prática é uma expressão derivada do inglês best practice, a qual denomina técnicas identificadas como as melhores para realizar determinada tarefa” (Wikipédia). Entenda-se técnicas como métodos. Um case de sucesso é fruto de um conjunto de boas práticas integradas. E um modelo de negócio é resultado de um conjunto de cases de boas práticas.
Uma boa prática que gere impactos positivos está intrinsecamente conectada com as demandas do mercado, e estas com os desafios do momento temporal da sociedade.
As questões socioambientais demandam atenção e preocupação no momento temporal presente, e entre elas as mudanças climáticas emergem como uma das mais relevantes dado a potência de seus impactos na economia e na segurança das pessoas. O combate as mudanças climáticas é um dos 17 objetivos do desenvolvimento sustentável, ao lado de outros 16 objetivos não menos importantes. A própria agenda 2030 da ONU que criou esses objetivos em 2015, faz parte de uma metodologia de identificação e visualização dos principais desafios para o desenvolvimento sustentável, e assim propor ações e metas para superá-los. Os ODS são direcionados as organizações e governos.
Nessa mesma pegada surge o ESG (Environmental, Social, and Governance) para as organizações e porque não também para governos. Faz parte de uma agenda de desenvolvimento que precisa de métodos de implementação e aferição das práticas adotadas para essa finalidade, o que não é fácil dada a complexidade dos desafios somado a diversidade das organizações em seus níveis de maturidade, robustez e competências.
Embora as organizações são únicas em suas identidades culturais, intelectuais e patrimoniais, há formas de padronização e comparabilidade das suas boas práticas para transparência e credibilidade sobre os indicadores informados, quer sejam eles atrelados as agendas ESG ou SDG (Sustainable Development Goals).
Tão importante quanto a performance apontada nos relatórios de sustentabilidade das organizações, são as práticas que elas adotaram para chegar a essa performance.
O resultado financeiro desconectado dos desafios socioambientais e de governança não convence mais os investidores. Desta forma, os indicadores ambientais e sociais ganham protagonismo no combate ao greenwashing, uma péssima prática de gestão.
A transparência é a melhor ferramenta de combate ao greenwashing. As organizações devem ir além do “quanto” explicitado numericamente no resultado, e compartilhar o “como”, explicitado nos seus cases de boas práticas.
Como foi a trajetória da organização para se chegar ao resultado informado, quais as práticas adotadas e com quais impactos, positivos e negativos.
Existem práticas com proporcionalidades de impactos distintos para uma mesma finalidade. E existe método para compará-las, fazer aprimoramentos, ajustes e melhores escolhas. Quem nunca ouviu falar de Benchmarking, uma ferramenta de gestão que compara as melhores práticas, e aponta as melhores em ranking e scores.
Enfim, a boa gestão para implementação da agenda ESG nas organizações começa boas práticas, e avança com elas num processo de melhoria contínua. Aferição, comparabilidade, transparência e aprimoramentos são ferramentas do gestor nessa jornada. É só querer, e fazer o certo da maneira certa.
Sobre BISA
Benchmarking Inteligência Sustentável – BISA é resultado do aprimoramento do Programa Benchmarking Brasil que ganhou inteligência para otimizar os recursos técnicos gerenciais de avaliação, certificação e comparabilidade das melhores práticas de sustentabilidade. Com o incremento das novas tecnologias somado a um colegiado de especialistas de vários países, BISA ganha robustez na gestão das boas práticas e passa a fornecer um conjunto de serviços e dados para que as organizações possam conduzir seus negócios em alinhamento com as agendas ESG (Environmental, Social, and Governance) e SDG (Sustainable Development Goals). Saiba mais em www.bisacertifica.com.br