O BTG Pactual fez alguns destaques no relatório BDRs para junho bem interessante, como o levantamento dos resultados das empresas no 1T24. Segundo seus analistas, houve um aumento da diferença entre os resultados considerados positivos em relação aos resultados negativos na comparação trimestral (+5,5 bps), reforçando uma temporada de resultados sólida. “No total, 80,1% dos resultados reportados foram considerados positivos pelo consenso de mercado.”
O setor de Comunicação foi o destaque positivo segundo o BTG, pois apresentou um crescimento de +40,9% do lucro líquido por ação, com uma surpresa do LPA de +10,8% em relação ao consenso de mercado. Na outra ponta, parece incrível, mesmo com uma sólida performance das 7 Magníficas, “setor de tecnologia apresentou uma surpresa do LPA consolidado de apenas +5,4% (9ª posição dentro dos 11 setores do S&P 500 e abaixo da surpresa consolidada de +8,3%)”, comentam os analistas.
Alphabet, do “tio” Google é o grande destaque entre os resultados das empresas
Será que se colocar google no Google aparece isso? Não precisa, o Acionista conta: as ações da Alphabet (GOGL34) subiram +10,2% após a divulgação dos resultados do 1T24, que superaram as expectativas dos analistas com um aumento de 15% na receita consolidada, atingindo US$ 80,5 bilhões no trimestre.
Conforme análise do BTG Pactual, dentro dos segmentos de negócio da companhia, a receita de publicidade cresceu 13% para US$ 61,7 bilhões e a receita de anúncios do YouTube, teve alta de 21% para US$ 8,0 bilhões.
“O Google Cloud Plataforms foi o maior destaque do balanço, com um crescimento da receita de 28% e uma maior alavancagem operacional, com o lucro operacional mais do que quadruplicando em relação ao ano anterior. Como consequência, a margem operacional também se expandiu, atingindo 32% no trimestre (vs 25% no 4T23).”
Das 7 magníficas, Meta, do Zuck tem queda
Todas as 7 magníficas, excluindo a Meta (M1TA34), do Facebook, tiveram alta das suas ações após os resultados do 1T24. Por que a Meta não? Segundo os analistas do BTG, o principal motivo da queda das ações da empresa foi o guidance de maior nível de investimentos em inteligência artificial.
“A companhia estima que o capex ficará entre US$ 35 bilhões e US$ 40 bilhões em 2024, em comparação com estimativas anteriores de US$ 30 bilhões a US$ 37 bilhões. As ações da empresa fecharam o dia seguinte pós balanço com uma queda de 10,6%”, comentam os analistas.
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