O setor de educação no Brasil está passando por um momento de transformação e adaptação às novas realidades regulamentares e econômicas. As incertezas em torno do ensino a distância (EAD) e a situação macroeconômica trazem desafios para as instituições de ensino. Contudo, reportagens recentes mostram que algumas das grandes empresas do setor estão se destacando e, potencialmente, gerando oportunidades de investimento.

Em um estudo publicado pelo Santander, a análise das principais companhias de educação demonstrou que a Cogna (COGN3) saiu bem classificada, com a recomendação elevada para “outperform” — sinal de compra — e um preço-alvo estimado em R$ 2 para 2025. Essa avaliação sugere um potencial de alta de 31% comparado ao fechamento recente do papel, verificado em 7 de fevereiro.

A Queridinha do Santander: Yduqs (YDUQ3)

A grande estrela do relatório foi a Yduqs (YDUQ3), que recebeu a classificação de “compra”. Com um portfólio diversificado e uma abordagem focada na educação presencial e em segmentos premium, a Yduqs se posiciona favorablemente para superar o ambiente desafiador.

Os papéis de ambas as companhias voltaram a brilhar no Ibovespa, com a Cogna subindo 5,92% e a Yduqs avançando 4,29%. Essas altas refletem a confiança dos investidores nas estratégias delineadas por estas empresas para mitigar os efeitos da crise do EAD e maximizar resultados.

Resultados Promissores e Riscos Latentes

De acordo com o Santander, a Cogna deve ver um crescimento significativo na receita, estimando-se uma alta de 9% no quarto trimestre de 2024, alcançando R$ 2 bilhões. Além disso, o lucro líquido ajustado poderia inverter um prejuízo anterior, atingindo R$ 246 milhões. Apesar dessas perspectivas otimistas, a empresa ainda enfrenta riscos, como as mudanças na regulamentação do EAD, o que exige atenção dos investidores.

A Yduqs também apresenta uma expectativa de crescimento favorable, com projeções de incremento de 6,5% na receita, fortalecida pela expansão de vagas em medicina e potencial crescimento nos segmentos de ensino semi-presencial. Esses fatores podem contribuir para a estabilidade da companhia em tempos de instabilidade no setor educacional.

Cenário para Cruzeiro do Sul (CSED3)

Por outro lado, a Cruzeiro do Sul (CSED3) não teve a mesma sorte. O Santander rebaixou sua classificação para “neutro”, apontando a alta avaliação das ações e riscos inerentes ao desempenho que já está precificado no mercado. Embora a empresa tenha potencial de crescimento, a liquidez baixa e os riscos regulatórios associados ao EAD a colocam em uma posição vulnerável.

Conclusão: O mercado educacional revela um panorama contrastante, onde investidores devem estar atentos às oportunidades e riscos. Enquanto a Cogna e a Yduqs apresentam caminhos promissores, outras, como a Cruzeiro do Sul, precisam de um acompanhamento mais cauteloso. Com informações atualizadas e análises aprofundadas, o Clube Acionista é uma ferramenta valiosa para investidores que desejam navegar neste ambiente dinâmico, oferecendo recomendações sobre quais ações comprar, manter ou vender, além de estimativas de preços-alvo e insights de especialistas.

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