O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 494,4 milhões entre janeiro e março, um aumento de 24,8% em relação a igual intervalo do ano passado, quando a companhia reportou Ebitda de R$ 396,2 milhões. Já o Ebitda ajustado foi 21% maior, totalizando R$ 484,4 milhões. A margem Ebitda ajustada foi de 36,9%, 3,3 pontos porcentuais acima no comparativo anual.
A receita líquida registrou crescimento de 10,1%, alcançando R$ 1,313 bilhão no primeiro trimestre de 2023 contra R$ 1,193 bilhão nos resultados de um ano antes. Os segmentos Premium e Ensino Digital totalizaram 59% da receita líquida total da companhia, um aumento de 6 p.p. em relação ao mesmo período do ano anterior.
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A companhia destaca em seu release de resultados que a forte captação do Ensino Digital, que ultrapassou no período a marca de 500 mil alunos, e a retomada dos preços no ensino presencial se somaram ao consistente crescimento de dois dígitos do Premium, levando à Yduqs “ao maior Ebitda trimestral de todos os tempos”.
No Ensino Digital, especificamente, o aumento de R$ 83,7 milhões na receita é explicado também pelo aumento de ticket, tanto da captação quanto do aluno veterano com mais de um ano.
No segmento Premium, o crescimento de R$ 59,7 milhões na receita líquida é muito em razão do aumento na base de graduação de Medicina (+14,2%) e de graduação do Ibmec (+8,7%), associado ao forte crescimento da captação (+24,5%), em especial pela abertura da nova unidade em São Paulo. A companhia aponta também o aumento dos preços do aluno veterano com mais de um ano, na graduação de Medicina e Ibmec e aquisição da Hardwork.
Já o segmento Presencial foi o único que sofreu uma redução no período de R$ 23 milhões, resultado do baixo desempenho da captação. Por outro lado, segundo a Yduqs, o crescimento da renovação, combinado com o aumento tanto do preço de captação quanto do aluno veterano com mais de um ano, compensou em parte o resultado.
O resultado financeiro da companhia apresentou uma piora de R$ 27,5 milhões, o representa uma alta de 19,1% entre o primeiro trimestre de 2023 e de 2022, fechando o período negativo em R$ 171,8 milhões.
Já a dívida líquida (excluindo arrendamento mercantil) encerrou o período totalizando R$ 2,687,9 bilhões, com uma relação dívida líquida/Ebitda ajustado (LTM) de 1,74x, 0,05 ponto porcentual acima do 1,69x registrado um ano antes.
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