A Seleção Argentina que nos desculpe, campeã mesmo é a WEG. Desde julho passado é falado por aqui sobre a solidez e os resultados sempre robustos da empresa catarinense superando as expectativas em cada trimestre. Digna do título, ela sobe no pódio no encerramento de 2022, com um 4T que teve lucro líquido de R$ 1,193 bilhão, crescimento de 36,5% em relação ao 4T21 e + 3,0% em relação ao 3T22, 3,5% acima do consenso.
Em se tratando de números, a receita líquida subiu para R$ 8,0 bilhões (+22% a/a e estável t/t; em linha com a estimativa), impulsionada principalmente pela forte receita doméstica (+32% a/a e estável t/t; em linha). As receitas externas também foram sólidas (+14% a/a e +5% t/t; em linha). O EBITDA atingiu R$ 1,6 bilhão (+39% a/a; 7% acima do BTGe), com margem de 19,5%, acima dos 18,6% estimados pelo time de analistas do BTG Pactual. O lucro líquido aumentou para R$ 1,2 bilhão (+37% a/a; 11% acima da estimativa). E o ROIC foi sólido de 29% (-110bps a/a e +150bps t/t), refletindo o maior capital investido.
WEG (WEGE3)
“As receitas domésticas foram uma surpresa positiva novamente, totalizando R$ 3,8 bilhões (+32% a/a; em linha). As vendas de equipamentos industriais atingiram R$ 1,3 bilhão (+27% a/a; em linha), impulsionadas principalmente por: (i) sólida demanda por equipamentos de ciclo curto, especialmente nos setores de agronegócio e Papel & Celulose; e (ii) para equipamentos de ciclo longo, vendas de painéis de automação e motores de alta tensão para os setores de Papel & Celulose, Óleo & Gás e mineração”, comentam os analistas.