Entre os principais destaques estão:

• O volume financeiro capturado no trimestre aumentou 1,9% vs. 1T19 e reduziu 16,0% vs. 4T19. Os resultados foram, no primeiro trimestre, impactados primeiros efeitos da pandemia da COVID-19;

• Já sua penetração de produtos voltou a crescer, atingindo mais de 20,0% do volume transacionado sob forma de crédito, o pagamento antecipado em 2 dias voltado principalmente aos segmentos de varejo e empreendedores foi um dos principais destaques;

• A base de clientes ao final do trimestre somou 1,5 milhão de clientes, aumento de 6,9% em relação ao 1T19 e diminuição de 6,6% frente ao 4T19;

• Sua receita líquida consolidada no 1º trimestre alcançou R$2.830,9 milhões, +2,0% em comparação ao mesmo período de 2019 e – 4,9% em relação ao trimestre anterior. Isto se deve à sazonalidade do negócio de adquirência da Cielo e também pela pandemia;

• Os gastos totais consolidados totalizaram R$ 2.575,3 milhões, aumento de 17,9% em relação ao 1T19 e redução de 1,9% ou R$ 50,0 milhões em relação ao 4T19;

• O lucro líquido consolidado da Cielo totalizou R$ 166,8 milhões no trimestre, diminuição de 69,4% vs. 1T19 e de 24,6% vs. 4T19;

• Seu Ebitda foi de R$ 573,8 milhões, redução de 30,7% comparado ao 1T19 e de 13,3% comparado ao 4T19.

Impacto: Marginalmente Negativo. A Cielo foi uma companhia bastante afetada com a crise do coronavírus, o que foi refletido em seu resultado. Isso porque com os comércios fechados temporariamente, a frequência de uso das maquininhas de pagamento reduz substancialmente. A empresa adotou a estratégia de pagamento via link para lojas online, mas esta não compensou as perdas do trimestre. Mesmo assim, os números vieram acima da expectativa do mercado.

PLANNER: CIELO (CIEL3) – Resultado e margens pressionadas no 1T20

A Cielo registrou no 1T20 um lucro líquido de R$ 167 milhões, com queda de 25% em relação ao trimestre anterior e redução de 69% ante o 1T19, reflexo da maior evolução dos gastos totais (+18% em 12m); da redução de 37% do resultado de aquisição de recebíveis, ainda que a Receita Operacional Líquida tenha crescido 2% em base de doze meses.

O ambiente competitivo permanece desafiador já sendo possível observar os primeiros efeitos da pandemia da Covid-19. Ao preço de R$ 4,18/ação (valor de mercado de R$ 11,4 bilhões) a ação CIEL3 registra queda de 49,9% este ano.

Destaques

O volume financeiro capturado no trimestre pela Cielo aumentou 2% quando comparado ao do mesmo período de 2019 e reduziu 16% frente ao do 4T19 já refletindo os efeitos da pandemia da Covid-19.

Ressalte-se que a penetração de produtos de prazo voltou a crescer, atingindo mais de 20% do volume transacionado sob forma de crédito; com destaque para o pagamento antecipado em 2 dias voltado principalmente aos segmentos de varejo e empreendedores.

A base ativa no final de março totalizou aproximadamente 1,5 milhão de clientes, com um aumento de 6,9% em relação ao 1T19 e com diminuição de 6,6% frente ao 4T19.

A receita líquida consolidada no 1T20 alcançou R$ 2,83 bilhões, um aumento de 2% ante o 1T19 e redução de 5% em relação ao trimestre anterior (sensibilizado pela sazonalidade do negócio de adquirência da Cielo, da gestão de cartões da Cateno, assim como pelos primeiros efeitos da pandemia).

Os gastos totais consolidados (custos e despesas) totalizaram R$ 2,58 bilhões, com crescimento de 18% em relação ao 1T19 e redução de 2% ante o 4T19.

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