A companhia mostrou volume bastante alto de vendas no período de janeiro à março, com aumento em R$ 1 bilhão, comparado ao 1T19, ou de 25%.
Este aumento foi em parte justificado pelo aumento do número de casos de coronavírus que acabou refletindo em corridas dos consumidores às farmácias.
Nestas, eles acabaram antecipando muitas compras, o que torna abril um mês menos movimentado em termos de volume de vendas.
A companhia divulgou que viu crescimento de 5% no mês, e o volume em abril costuma crescer cerca de 20%.
A Raia Drogasil ampliou seus gastos pontuais, na compra de insumos de proteção aos empregados, por exemplo.
Estes dois fatores combinados devem influenciar negativamente no desempenho da empresa no segundo trimestre.
Adicionalmente, o governo adiou em 60 dias o reajuste de 4% nos medicamentos, que passaria a valer a partir deste mês. Com isso, a receita do segundo trimestre só será beneficiada pelas novas tabelas após junho.
Impacto: Negativo. Após volume alto de vendas no primeiro triste desse ano, os consumidores passam a diminuir sua frequência de compra por já estarem com estoque relevante de medicamentos em suas casas. Para o segundo trimestre, a empresa já espera menor alavancagem operacional como reflexo da diminuição nas vendas.
Confira os principais destaques das empresas
A principal referência do mercado financeiro.
Aqui no Acionista você tem a oportunidade de ler, comparar e decidir.
Trabalhamos em prol do investidor, aproximando em apenas um local diversas opiniões, sugestões e expectativas para o mercado.
