O dólar está volátil e apenas pontualmente até o momento houve a convergência de sinais, para baixo e para cima. Há pouco, o sinal de alta prevalecia. Os ajustes de posições ocorrem após o dólar futuro de janeiro de 2020 (a R$ 4,0710) ter fechado ontem bem acima do valor do dólar à vista (a R$ 4,0622).

O sinal positivo do mercado à vista está alinhado ao viés de alta do índice DXY, que compara o dólar ante uma cesta de seis moedas fortes. Investidores continuam monitorando a possibilidade de um acordo inicial entre Estados Unidos e China ser assinado em janeiro.

Pouco antes, no entanto, o dólar à vista havia caído em linha com o dólar janeiro, reagindo ao déficit em transações correntes do País em novembro melhor que o esperado. Após o déficit de US$ 7,874 bilhões em outubro, o resultado das transações correntes ficou negativo em novembro deste ano, em US$ 2,164 bilhões – melhor que a mediana negativa de US$ 3,500 bilhões.

O Banco Central projetava para o mês passado déficit de US$ 5,8 bilhões na conta corrente. O número do mês passado ficou dentro intervalo de déficit de US$ 5,800 bilhões a déficit de US$ 2,900 bilhões. O déficit de US$ 2,164 bilhões de novembro é o melhor resultado para o mês desde 2016, quando houve déficit de US$ 341,8 milhões.

Na abertura dos negócios, a alta de 1,05% do IPCA-15 de dezembro foi monitorada, mas sem impacto perceptível nos juros e no dólar. O IPCA-15 de dezembro ficou acima da mediana (0,96%) e dentro do intervalo (de 0,65% e 1,08%) das expectativas dos economistas.

Segundo operadores, o resultado confirma a cautela com a inflação sugerida nesta semana pela ata do Copom e no Relatório Trimestral de Inflação (RTI). A prévia da inflação oficial do País reforça ainda a possibilidade do Copom interromper o ciclo de corte de juros na reunião de fevereiro, segundo analista de renda fixa.

Às 10h05, o dólar á vista subia 0,24%, a R$ 4,0715, O dólar futuro de janeiro de 2020 tinha viés de alta de 0,02%, a R$ 4,0720.

Silvana Rocha

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